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O motor de 1,6 litro mantém bom desempenho no Gol, que fica um pouco mais firme com a suspensão elevada

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O Golf Comfortline 2,0: novo câmbio automático de seis marchas com operação manual seqüencial torna mais atraente a opção, que teve o preço reduzido

Os pneus de perfil baixo é que poderiam ser opcionais, com medida mais moderada (185/65-14, por exemplo) de série para quem pretendesse andar fora do asfalto. Já o motor 1,6, que agora rende 101 e 103 cv (com gasolina e álcool), comporta-se muito bem nesse carro. É possível classificá-lo como a melhor opção para o Gol, com bom compromisso entre desempenho e consumo.

Os equipamentos de série incluem direção assistida, ajuste de altura para o banco do motorista, pára-sóis com espelho iluminado, terceira luz de freio e limpador/lavador do vidro traseiro. A lista de opcionais traz aquecimento, ar-condicionado, alarme com controle remoto, controle elétrico dos vidros dianteiros e travas e rádio/toca-CDs com função MP3. O preço sugerido da versão Rallye, R$ 36.375, representa acréscimo de R$ 1.525 em relação ao Power 1,6.

Seis marchas   O Golf acabou de sofrer uma reestilização, que dividiu opiniões, e já sofre a primeira alteração — mecânica e de preço. A versão de 2,0 litros, oferecida no acabamento básico e no Comfortline, recebeu a opção de novo câmbio automático de seis marchas com função Tiptronic (trocas manuais seqüenciais), que aposenta o de quatro marchas que o equipava até então.

O câmbio é o mesmo que equipa o Jetta e o Passat, segundo a VW, e torna o Golf o primeiro nacional com seis marchas em câmbio automático — até então só havia em caixa manual, como no Civic Si e Mégane 2,0. É fabricado pela empresa japonesa Aisin, que fornece para outros fabricantes como a General Motors. Sua aplicação ao Golf, sem dúvida, representou um avanço. Com a caixa de quatro marchas, o Golf 2,0 passava a impressão de lentidão, de carro muito pesado, ainda mais se comparado com o de câmbio manual. Apesar da boa potência em baixa rotação, em alguns momentos notava-se o motor ser atrapalhado pelo câmbio, o que não acontece mais.

A nova caixa é moderna e conta com bloqueio do conversor de torque em todas as marchas, com exceção da primeira. Foram eliminadas na alavanca seletora as posições 1, 2 e 3 existentes na caixa de quatro marchas, passando para seu lugar a posição S. Nesta, as marchas são trocadas em rotação mais elevada e a sexta marcha fica fora de ação. Isso ocorre porque o câmbio é do tipo 5+E, ou seja, a sexta marcha é de economia em rodovia, com a velocidade máxima atingida em quinta. A 120 km/h o motor se mantém na faixa de 3.000 rpm, um pouco alta para um automático de seis marchas. O câmbio ainda poderia ter relações mais longas, evidenciando a velha característica do Golf de possuir câmbio curto.

Com a função S engatada não é possível passar ao modo Tiptronic, sendo necessário voltar a D (drive). As trocas manuais surpreendem: às vezes lentas em outros modelos, com certo atraso entre o comando da alavanca e o engate da marcha, nesta caixa elas são rápidas e o atraso praticamente inexiste. São muito mais rápidas que as trocas do Golf GTI, por exemplo, que também tem esse recurso em caixa de cinco marchas da própria VW.

O fabricante justifica a utilização do novo câmbio apenas na versão 2,0, e não na GTI, porque a caixa de seis marchas destina-se a conforto e economia, que não seriam propósitos do Golf esportivo. Mas o fato de o comando do Tiptronic ser mais rápido no 2,0 que no GTI é um contra-senso. Na realidade, sabe-se que a caixa não foi utilizada ainda no GTI por falta de desenvolvimento ao motor 1,8 turbo. O câmbio foi acoplado ao 2,0 para equipar o Bora feito no México, cujo motor é o mesmo do Golf. Continua

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