Saiba como anunciar
 

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Intermediário, o Frontier SE tem de série os itens que são opcionais no XE; vem apenas com motor de 144 cv e caixa manual de seis marchas

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

Clique para ampliar a imagem

O picape mostrou valentia na avaliação fora-de-estrada e desempenho muito bom, com baixo nível de ruído e vibração no motor de 2,5 litros

Clique para ampliar a imagem

O sistema de tração nas quatro rodas de todas as versões é acionado por botão rotativo no painel. Os que fazem trilhas pesadas consideram que esse sistema não é tão confiável quanto o acionamento por alavanca, mas, considerando que o uso desse tipo de veículo no Brasil é cada vez mais urbano, a escolha pelo conforto e praticidade se justifica. A suspensão do Frontier nacional tem arquitetura padrão da categoria, com a dianteira independente por braços triangulares sobrepostos e a traseira de eixo rígido com feixe de molas. Os freios são a disco ventilado na dianteira e tambor na traseira.

Ao volante   O rodar do novo Frontier não traz muitas novidades em relação aos concorrentes mais recentes. A fábrica alega que ele ficou mais confortável em função de novos pneus, mas seu ruído ainda se faz bem presente rodando no asfalto, o que é normal nesse tipo de veículo. Os novos motores proporcionam bom desempenho e destacam-se pela elasticidade, mais marcante na versão mais forte, e o baixo nível de vibração. A elasticidade é tão grande e evidente que as trocas de marcha são quase desnecessárias. A alavanca de câmbio balança muito pouco.

Essas características, em conjunto com a suspensão firme e confortável e sem oscilações quando se passa por desníveis de pista — ao contrário do que ocorria com a antiga versão nacional —, tornam o novo Frontier um picape interessante de dirigir, que chega a cativar até mesmo quem não gosta desse tipo de veículo. Sua potência é instigante e a suspensão responde como esperado para um carro desse porte, sem causar sustos ou desconforto. Os freios poderiam ser um pouco mais eficientes, embora cumpram bem sua função. O câmbio manual tem engates precisos e as seis marchas aproveitam bem a potência disponível.

No trajeto em que experimentamos o Frontier, em Florianópolis, SC, foi possível perceber sua boa capacidade de rodagem no fora-de-estrada, seja em trechos de areia ou de terra, e também os bons ângulos de entrada e saída. Nada muito radical, mesmo porque os pneus não colaborariam para uma situação mais extrema — como percebemos ao trafegar na areia —, mas o suficiente para o público a que o carro se destina. Ele enfrenta muito bem os obstáculos e, engatando a tração integral ou ainda a reduzida, mostrou-se disposto a superar bom número de situações sem hesitar.

Não tivemos a oportunidade de experimentar o picape em asfalto irregular, para ver como o eixo traseiro se comportaria nessas condições. Mas, pelo que se pode perceber do comportamento em pequenas irregularidades, ele não é muito diferente do que se vê na categoria.

Com motor, câmbio e parte eletrônica ainda importados da Tailândia, o novo Frontier carimba seu passaporte e fixa residência no Brasil, assim como já fez na Espanha e nos Estados Unidos — os outros dois locais de produção desse modelo além, é claro, da Tailândia. Como um estrangeiro que muda para o Brasil, a nacionalidade brasileira fez bem ao Frontier. Ele agregou novas versões e opção de tração 4x2 e manteve suas qualidades. Mas para saber se vai fazer frente aos concorrentes diretos Hilux e Triton, que dominam o mercado de picapes a diesel, seria preciso conhecer os preços. A Nissan não os divulgou no lançamento à imprensa: informou apenas que estarão entre R$ 85 mil e R$ 125 mil, este para a versão LE com todos os opcionais. Continua

Avaliações - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados