Os faróis têm refletor
elipsoidal no facho baixo e os de neblina são de série; o HLX vem com
rodas de 15 pol
No interior sem muitas
novidades, o ELX perdeu em instrumentos: o marcador de combustível passa
a LCD
O HLX conserva o painel e
ganha apoio de braço para o motorista; agora são três encostos de cabeça
atrás |
A
tampa traz em sua parte superior linhas mais retas, artifício para
transmitir a sensação de maior solidez. As lanternas horizontais e de
formato original mostram clara semelhança com as de modelos da Alfa
Romeo, tanto pela forma quanto pela posição, quase no topo da tampa do
porta-malas. A placa continua no pára-choque.
O conjunto pode ser considerado bom. Olhando diretamente para a
traseira, percebe-se que ela ficou de muito bom gosto — e também a
frente, sobretudo pelo desenho dos faróis, que confere um ar de carro de
segmento superior. Certo desacordo, porém, pode ser notado entre as
formas retilíneas da tampa do porta-malas e as arredondadas das janelas
laterais, que são as mesmas desde o primeiro modelo. Não é mesmo fácil
conseguir plena harmonia depois de três reestilizações. Vale lembrar que
a versão básica Fire — que só no ano passado ganhou o estilo usado até
agora nas demais — permanece inalterada.
Por dentro, o
mesmo
O interior
recebeu novidades, mas poucas e discretas, seguindo o caminho já
trilhado pelo Palio. A versão ELX, que pode ser equipada com motores de
1,0 e 1,4 litro, recebeu novo quadro de instrumentos em que o mostrador
de combustível deixa de ser analógico e passa a ser digital, de cristal
líquido (LCD). Foi um retrocesso, já que sua leitura ficou pior. No HLX,
equipado com motor 1,8, e no Tetrafuel 1,4 o quadro continua o da versão
anterior, com mostradores analógicos e a adoção do indicativo da
quantidade de gás natural no segundo modelo. O cinzeiro passou a ser uma
peça separada, encaixada no porta-copos, e em seu lugar há mais um
porta-objetos. O carro ganhou ainda porta-revistas na parte traseira dos
bancos dianteiros e o terceiro encosto de cabeça no banco traseiro.
O equipamento de série traz algumas adições. Faróis de neblina,
pára-brisa com faixa degradê, terceiro encosto de cabeça traseiro e
volante com regulagem de altura agora são de série em toda a linha. Como antes,
computador de bordo, configurador de funções
(My Car) e comando interno do porta-malas e do bocal de combustível
também estão incluídos. A versão ELX 1,4 acrescenta molduras cromadas
nos faróis de neblina, painel com a parte central em prata e pneus de
medida 185/65-14 (antes 175/70-14; com motor 1,0 são 175/65-14). O
Tetrafuel é muito semelhante, com a diferença de que ar-condicionado e
direção assistida vêm de série. O HLX traz ar, direção, instrumentos
diferenciados, ajuste de altura do banco do motorista e controle
elétrico dos vidros dianteiros e travas.
A lista de opcionais também cresceu. Agora para todas as versões há a
opção de rádio/CD com MP3 em duas
versões: básico ou com viva-voz Bluetooth
e entradas USB (para pendrive, por exemplo) e auxiliar (para MP3
portátil). Também estão disponíveis freios com sistema antitravamento
(ABS) e bolsas infláveis frontais, como já acontecia. As versões ELX
podem receber ar, direção, rodas de alumínio de 14 pol, controle
elétrico dos vidros e travas e volante revestido em couro.
A HLX oferece à parte, além dos sistemas de áudio, bolsas infláveis
laterais nos bancos dianteiros, rodas de alumínio de 15 pol, controle
elétrico dos vidros traseiros, apoio de braço para o motorista,
sensor auxiliar de estacionamento e
acionamento automático dos faróis e do limpador de pára-brisa. No mais,
o interior continua igual, como tecidos e revestimentos, painel de
instrumentos e de portas e espaço interno — que poderia ser melhorado se
o Siena tivesse distância entre eixos um pouco maior.
Mais
potência
Ao contrário do que
aconteceu com o Palio, a parte mecânica do sedã não foi deixada de lado.
O motor Fire de 1,0 litro recebeu mudanças em coletor de admissão e de
escapamento (agora tubular), pistões, válvulas de admissão, diagrama do
comando de válvulas e taxa de compressão
(que passou de 11,65:1 para 12,15:1). Com isso teve a potência elevada
em 8 cv, passando a produzir 73 cv com gasolina e 75 cv com álcool a
6.250 rpm (antes 65/66 cv a 6.000 rpm).
Continua |