Alarme de ultra-som - O Omega,
em 1992, foi o primeiro a tê-lo como item de fábrica. Um ano depois o
Vectra acrescentou um comando para desativar essa função, de modo a manter o alarme para abertura das portas quando houvesse uma pessoa ou animal dentro no veículo.
Alternador - Muitos motoristas de hoje nasceram quando ele já estava entre nós: surgiu em 1959 no Simca
Chambord (acima), aposentando o dínamo -- que resistiria, porém, em outros modelos até a década de 70.
Amortecedores pressurizados - Superior em uso intensivo, por manter a eficiência por mais tempo, esse tipo foi introduzido aqui pelo Escort
1987. Até então só era oferecido como item de reposição no mercado de autopeças.
O mesmo Escort, na série limitada XR3 Formula de 1991 (e no XR3 normal
1992), seria o único nacional de grande produção com amortecedores
eletrônicos, que podiam ser regulados do painel em posições normal,
conforto e esportivo.
Antena de teto - Saiba-se lá por que, a Volkswagen acreditou que daria um ar esportivo ao implantá-la no Gol GTi, em 1989. Desde então, inúmeras marcas a adotaram, gerando ao usuário o transtorno de retirar a haste ao estacionar, sob risco de precisar de reposições um tanto freqüentes.
Ar-condicionado - O Willys Itamaraty 1967 trazia esse conforto apenas para o banco
traseiro (acima), onde normalmente se sentava o proprietário. O compartimento dianteiro passou a ser refrigerado no Galaxie 500, um ano depois, mas não havia um direcionamento para a parte traseira -- que viria só em 1977 no Alfa Romeo 2300.
Em 1981 o Del Rey integrava o equipamento ao painel, para melhor aparência e ganho de espaço para o passageiro da frente. |
O primeiro controle automático de temperatura apareceu em 1994 no Tempra, dois
anos após o Uno Mille Electronic ter trazido o conforto do ar-condicionado aos modelos de 1,0 litro.
Árvores de balanceamento - Esse
recurso para eliminar vibrações chegou aos nacionais com o Blazer V6, em 1996, em
seu motor importado dos EUA. Em um propulsor nacional o crédito é
também da GM, com o Vectra CD de 2,2 litros, em 1998.
Bancos dianteiros reclináveis - O primeiro foi o FNM 2000, ou JK, de 1960, responsável por muitas outras primazias que veremos adiante.
Ainda era inteiriço, pois a alavanca de câmbio vinha na coluna de
direção.
Banco traseiro rebatível - Comum em peruas e hatchbacks desde o início, foi aplicado a um três-volumes só em 1992, o
Omega (acima). Curioso é que as versões européias do primeiro Verona (lá chamado Orion) e do Tempra o possuíam, mas as brasileiras não.
Barras de proteção nas portas - Sua introdução coube ao Vectra de primeira geração,
em 1993.
Bolsa inflável - Uma curiosa disputa entre Fiat e General Motors, em 1996, deu ao Tipo nacional
(abaixo) uma vantagem de um só dia sobre o Vectra de segunda geração, considerando as faturas dos veículos. No entanto, o GM trazia bolsas infláveis para motorista e passageiro, contra apenas a primeira no Fiat.
A marca mineira seria inovadora novamente em 1997, com a primeira bolsa
inflável de série (na Palio Weekend Stile), e em 1999, oferecendo pela primeira vez bolsas infláveis laterais, no Marea.
Já a Renault foi pioneira nas bolsas frontais de série em um modelo de
1,0 litro, o Clio de 1999, e em toda sua linha de automóveis.
Cabeçote de fluxo cruzado - A solução de admissão por um lado e escapamento pelo outro chegou ao Brasil com o FNM JK.
Continua |