Caso similar ocorreu com os cigarros Minister, que se pronuncia "mínister" em inglês e aqui passou à pronúncia que todos (pelo menos os fumantes) conhecem. E poucos dizem "Máverick", preferindo o Maverick (tônica no "ri") que sempre ouvimos. Foi por isso que quando uma marca de xampu chegou ao mercado, há alguns anos, escreveram o nome no rótulo com acento numa palavra inglesa: bálance. Certamente a indústria não quis que virasse "balance"...
E o que dizer do Omega? Sua pronúncia em inglês é como a do relógio suíço, omega. Em português, contudo, é ômega. É fácil imaginar como foi difícil para a General Motors do Brasil resolver a questão: deixar sem acento e parecer relógio ou pôr e ficar feio... No material de informação à imprensa, porém, foi escrito com acento, para que os difusores da notícia passassem adiante a pronúncia correta. A GM parece o alvo mais
comum desse problema. Aconteceu também com o Calibra (acima), que se pronuncia como está escrito, pois é assim em alemão e não "cálibra". Conta-se que
em sua apresentação à imprensa, em 1993, os executivos da GM não se decidiam como pronunciar o nome do novo cupê, até que o carismático André Beer, vice-presidente, no momento de se dirigir aos jornalistas, disse: "Meus amigos, estamos aqui para o lançamento de dois novos Chevrolets, o Calibra do Bob Tanzola e o Cálibra do Carlos Buechler". A gargalhada foi geral e dissipou o mal-estar causado pelas divergência de pronúncia dos diretores de vendas e de engenharia da empresa. |
Mais recentemente, em 2001, a mesma marca viu-se em
nova dificuldade com o utilitário esporte Tracker (acima). Em inglês é "tréquer" e assim deveria ser aqui, mas por qualquer motivo -- seria a proximidade com "treco"? -- a GM do Brasil preferiu "tráquer", o que soa muito feio.
A seguir esta linha, talvez o irmão maior Blazer devesse ser pronunciado "blázer", com som de "a" mesmo, por estas bandas... |
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