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POTÊNCIA EM ALTA, TORQUE EM BAIXA As duas marcas recorrem a
soluções distintas de motorização, mas ambas com bons
resultados. No Escort aparece o saudável motor Zetec, de
duplo comando e 16 válvulas, recursos que compensam a
menor cilindrada e o levam a 115 cv de potência, 3 cv a
mais que o rival. O Astra mantém o conhecido 2-litros da
Família II, de comando único e oito válvulas,
configuração que privilegia o torque em baixa rotação
-- 17,3 mkgf a apenas 2.400 rpm, contra 16,3 mkgf a 4.500
rpm do concorrente. |
Espaço traseiro do Astra é
superior e há cinto de três pontos para todos; no |
A diferença fica clara
em qualquer situação de uso, com o GM saltando à
frente ao mais leve toque do acelerador e o Ford
demandando certo regime de giros para produzir potência
palpável. Por outro lado, no Astra sente-se queda de
torque já a 3.000 rpm e o limite chega cedo,
decepcionando em ultrapassagens e esticadas. Já o Escort
cresce de giros com disposição e pode ser levado a
quase 7.000 rpm sem vibrações ou ruído excessivo. Concorrem para a sensação de força do Astra o câmbio de relações mais curtas, produzindo cerca de 2.900 rpm em quinta marcha a 100 km/h (contra 2.500 rpm), e o ronco agradável do escapamento, em oposição ao ruído abafado e sem emoção do Escort. Pelos valores de fábrica, no entanto, a vantagem é toda do Ford em desempenho e consumo: 8 km/h a mais em velocidade máxima, 0,8 segundo a menos na aceleração de 0 a 100 km/h, mais 1,1 km/l no consumo em cidade e mais 0,3 km/l em estrada (clique aqui para ver os resultados). Sua autonomia também é superior, em função do tanque 12 litros maior. |