Ao contrário do discreto 924 Turbo, o Carrera GT era inconfundível. Suas bitolas mais largas
e rodas forjadas Fuchs de 16 pol exigiram pára-lamas mais largos, depois adotados no 944,
que mudavam sua aparência: o que era discreto e limpo se tornava feroz e agressivo. Uma enorme tomada de ar aparecia no capô,
os pneus Pirelli P7 mediam 205/55 na frente e 225/50 atrás, a suspensão recebia nova geometria e os freios eram reprojetados. |
Derivado do
GT, o Carrera GTS foi a versão de rua mais potente do 924: turbo de
alta pressão, 245 cv, de 0 a 100 km/h em 6,2 s |
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Uma das missões do Carrera GT era levar a potência dos 924 ao patamar
dos 911, portanto o motor também foi bem alterado. Bloco, cabeçote, pistões e bielas do VW 2,0 foram redimensionados e foi instalado um
resfriador de ar (intercooler).
Foi o primeiro carro no mundo a receber injeção de controle digital, e com isso a Porsche conseguiu aumentar a taxa de compressão de 7,5:1 para 8,5:1, melhorando as respostas em baixas rotações. O resfriador de ar baixava em até 50°
C a temperatura do ar admitido. |
As versões GT
e GTS serviram para homologar o Carrera GTR de competição. Pesava
Derek Bell, piloto com múltiplas vitórias em Le Mans pela Porsche, recebeu em 1981 um 924 Carrera GTS de 280 cv para uso pessoal. Em 1985, reportou sua opinião sobre o carro: "Sempre gostei de Ferraris pelo som que produzem, mas meu Porsche também me arrepia em desaceleração, espocando e rosnando como gente grande. E quando falamos de estabilidade e controle, acredito que
ele é o melhor. Ele é inacreditavelmente seguro em qualquer situação." |
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