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Carros do Passado

Em 1970 ganhava rodas de alumínio, era oferecido em cores mais agressivas, o radiador passava a ficar na frente e surgiam entradas de ar sob o pára-choque. Opcionalmente era oferecida direção assistida. Em 1973 vinha com motor 1,6 de 140 cv, o mesmo que equipava o Renault 12 Gordini que brilhou nas pistas e o Lotus Europa. No ano seguinte recebia injeção eletrônica e uma versão 1,8 de 170 cv para clientes esportivos. Até que, em julho de 1977, sua produção foi encerrada.

Conta-se que François Cevert, que se tornaria anos mais tarde um excelente piloto de Fórmula 1, foi vendedor (péssimo) de carros. Certa vez, numa autoestrada na França, estava a bordo de uma berlineta Alpine 1300G rachando com um Jaguar E-Type, e chegaram juntos ao pedágio. O dono do Jag ficou espantado pelo desempenho do carrinho e acabou comprando um.

No Rallye de Monte Carlo enfrentou Porsche 911, Ford Capri e outros esportivos de alta estirpe. E venceu

Em toda a sua existência utilizou os motores dos Renault 8, 12, 12 Gordini, 16 e 17TS. Fez sucesso em todas as categorias de corridas que participou, sendo sempre patrocinado pela Renault. Foi o primeiro carro francês campeão mundial de rali.

Ganhou o Rallye de Monte Carlo enfrentando carros de peso como Porsche 911, Ford Capri, Lancia Fulvia e Alfa Romeo GTA, citando os mais competitivos. Participou e ganhou várias provas de rali no Marrocos, A Volta da Córsega, Copa dos Alpes, Acropole e San Remo, entre outros, em várias equipes oficiais. Fez bonito também em circuitos, correndo em diversas categorias.

Durante sua produção o A110 Tour de France utilizou motores dos Renault 8, 12, 12 Gordini, 16 e 17TS, sempre com carroceria em fibra de vidro e chassi tubular
Foram construídos 7.000 exemplares em numerosas versões, de 950 a 1.600 cm3, de 40 a 125 cv, sem contar os modelos de competição com motores especiais. Ele evoluiu durante os anos de fabricação, mas sempre preservou suas origens: a carroceria em fibra de vidro e o chassi tubular. Foi um verdadeiro monumento do esporte automobilístico francês e sempre apaixonou os colecionadores.

Foi substituído pelo A310, que trazia uma carroceria mais moderna, com detalhes interessantes como seis faróis dianteiros cobertos por uma lâmina plástica e, na traseira, um duplo capô -- uma tampa do vidro traseiro que se abria e abaixo desta, a do motor. Chegou a ganhar uma versão V6, que atingia na sua configuração mais trabalhada 265 km/h. Não foi um sucesso como o A110, mas era muito apreciado na Alemanha, terra de Porsche, Mercedes, BMW e outros famosos e bons de velocidade.

O sucessor: sem o mesmo êxito, o A310 trazia detalhes interessantes, como os faróis e o duplo capô, e na versão V6 chegava a 265 km/h

Em escala
O tradicional fabricante italiano Burago fabrica o modelo em várias escalas. Na 1/16 há decorações Tour de Corse e Rallye de Monte Carlo. Na 1/18 oferece cores azul e vermelho do modelo A110 1600S de 1971.
No Brasil

O Alpine A110 no Rally de Portugal

Aqui ele foi fabricado sob licença nas versões conversível, cupê e berlineta na década de 60. Recebeu o nome de Willys Interlagos. Foram 822 unidades produzidas de 1961 a 1966. Tinha motor de 4 cilindros e 845 cm3, mas preparadores como Luiz Antonio Greco usavam carburador Weber de corpo duplo e passavam a cilindrada a 904 e 997 cm3, obtendo velocidade máxima de 141 km/h. Fez sucesso nas pistas correndo pela equipe oficial da Willys. Nomes como José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi pilotaram o Interlagos.

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