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Carros do Passado

O encerramento da produção do cupê gerou outro fato curioso. Com o moderno DB7 já disponível, os últimos 10 chassis do Virage estavam encalhados sem encomendas. A empresa criou então em 1994 uma série limitadíssima, a Virage Limited Edition, em cor verde-escura, com rodas exclusivas de 18 pol de aro e modificações no motor para gerar mais 20 cv.

Como levar família e bagagem em um Aston Martin? Simples: adquirindo ou transformando o cupê em uma perua Shooting Brake, que teve até uma versão de 600 cv!

Shooting Brake e Vantage   Outra derivação do Virage aparecia em 1992 como opção aos que gostariam de mais espaço no banco traseiro e no porta-malas: a Shooting Brake, uma perua vendida como transformação ou como veículo pronto, que se tornava o Aston mais caro oferecido até então. Embora os DB5, DB6 e DBS já tivessem sido convertidos em peruas no passado, esta era a primeira desenvolvida pelo próprio Works Service da empresa. A combinação da frente agressiva do cupê a uma traseira quase utilitária era, de qualquer modo, discutível.

Também em 1992 era lançado um novo Vantage, derivado do Virage mas sem usar este último nome. Frente de seis faróis e traseira distintas -- na verdade apenas a seção central da carroceria era mantida do Virage -- identificavam essa versão, dotada de dois compressores em seu V8 de 5,3 litros, chassi e suspensões retrabalhados.

Frente e traseira remodeladas, motor com dois compressores e o mesmo requinte tradicional da marca: o novo Vantage chegava em 1992. Na foto a versão V600, a mais potente já oferecida de fábrica, com 600 cv e 82,9 m.kgf

Era um dos ingleses mais rápidos jamais produzidos e o Aston mais veloz até então: a potência chegava a 550 cv a 6.500 rpm e o torque máximo a 76 m.kgf (ou 550 libras-pé, coincidindo com o valor da potência) a 4.000 rpm, permitindo velocidade máxima de 300 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,6 s. Como pesava 1.990 kg, precisava de freios à altura: os discos dianteiros eram ventilados, com 362 mm de diâmetro e pinças de quatro pistões da famosa AP Racing.

O estilo agressivo, quase brutal, do Vantage foi tão bem recebido que a marca gradualmente o aplicou ao Virage. Em 1996 este era rebatizado simplesmente V8 Coupé, o mesmo ocorrendo no ano seguinte ao conversível V8 Volante, que trazia entreeixos 20 mm mais longo para ganho em espaço interno. As duas versões, com potência de 349 cv, permaneceram em produção até 2000.

No interior do Vantage Le Mans de 1999, couro e alumínio em doses generosas garantiam ar mais moderno e esportivo que nas outras versões, repletas de madeira

Para os engenheiros da Aston, contudo, nem mesmo os 550 cv do Vantage eram o bastante: um V8 ainda mais bravo, o V600, foi então oferecido a partir de 1998. Recebia um resfriador de ar (intercooler) adicional, compressores com maior pressão e sistema de escapamento refeito. Com potência ampliada para 600 cv e o torque para absurdos 82,9 m.kgf (600 libras-pé, para nova coincidência...), bastavam 4 s para levar o pesado cupê de duas toneladas de 0 a 100 km/h. A velocidade máxima chegava a 322 km/h, quase a mesma de um Lamborghini Diablo. Continua

Em escala

O uso por James Bond é naturalmente o melhor motivo para se ter um Aston Martin na coleção. A inglesa Corgi ainda oferece, em sua linha dedicada ao agente 007, o modelo V8 Vantage utilizado no filme The Living Daylights, em escala 1/36 (foto maior). O mesmo carro foi reproduzido por outro fabricante, a Johnny Lightning (em cima à direita). Outra opção da Corgi é o DBS de 1970 (embaixo à direita).

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