Caminhos distintos
Até então, Audis e Volkswagens ainda se pareciam muito, embora o 80 tivesse evoluído mais rápido que o Passat. Em setembro de 1986 é que a Audi rompia o elo com a marca do "carro do povo" e seguia caminho distinto, introduzindo o 80 de terceira geração (Type 89, plataforma B3), muito moderno e atraente. As linhas suaves e arredondadas cativavam pela elegância e obtinham ótima aerodinâmica, com
Cx 0,29, um coeficiente expressivo até hoje. |
A terceira
geração do 80: linhas mais arredondadas, carroceria galvanizada e
excelente aerodinâmica, com Cx 0,29, significativo ainda hoje |
A carroceria toda galvanizada
-- que até então apenas a Porsche utilizava -- permitia uma garantia contra corrosão de 10 anos e a tração integral Quattro era aprimorada, com diferencial central sensível ao torque (Torsen). Ganhos em segurança incluíam o sistema
mecânico Procon-ten (Programmed Contraction and Tension, contração e tensão programadas), que
acionava pretensionadores nos cintos dianteiros e retraía a coluna de direção (opcional), e freios com sistema antitravamento (ABS) de série na versão Quattro. Mas havia alguns problemas. |
A versão 90
trouxe o esperado ganho em desempenho, com um cinco-cilindros de 136
cv. O da foto é um 90 Quattro, de tração integral, para o mercado
americano |
Ao menos o motor de cinco cilindros voltava a ser oferecido com o novo 90, no Salão de Frankfurt
de 1987. Tinha agora 2,3 litros e 136 cv, que passariam a 164 cv em 1990 com a adoção de quatro válvulas por cilindro. Versões 2,0 de 115 cv (também com cinco cilindros) e 1,8 de 110 cv eram disponíveis em mercados como o italiano, onde motores acima de 2.000 cm3 eram mais onerados pelos impostos. O número 90 passaria a batizar todos os 80 e 90 no mercado americano a partir de 1993. |
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