O começo do fim No ano seguinte, 1971, o Charger passava por sua segunda reformulação. Recebia uma grade mais larga com quatro faróis circulares expostos, faróis auxiliares retangulares e novo formato da coluna traseira, que se prolongava até a traseira e acentuava o formato fastback. As linhas laterais eram substituídas por um desenho mais arredondado e limpo, além das duplas entradas de ar nas portas. Nessa época a Dodge já havia lançado o Challenger (leia adiante) e as mudanças no Charger distinguiam as pretensões e objetivos de cada um dos modelos. |
A grade adotada no modelo 1970 perdia a coluna central, mantendo os faróis camuflados: apesar dela e dos 10 cv adicionais no 440 Six Pack, o Charger estava em declínio de vendas |
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O resultado da plástica
deu ao Charger um perfil mais dócil, com melhor aerodinâmica, mas o
carro perdeu parte do seu espírito esportivo. Esse foi o último ano
dos motores 426 Hemi e 440 Six Pack, devido às rigorosas leis de
emissões que começavam a vigorar nos Estados Unidos. Como uma forma de
compensar a perda, a Chrysler lançava o pacote SuperBee, derivado do
Dodge de mesmo nome, com o motor 383 V8 Magnum (6,3 litros) e 335 cv.
Mas ele sobreviveu apenas um ano. |
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Em 1971, a renovação que retirou sua esportividade: os faróis eram expostos -- o que duraria apenas um ano -- e o perfil estava mais sóbrio, sinalizando as reduções de potência que viriam mais tarde |
Em 1973 o Charger recebia
um novo retoque de estilo, que o transformava em um carro de luxo,
fugindo ao conceito despojado dos muscle cars. Agora possuía teto
solar, os vidros traseiros eram fixos, as tradicionais tomadas de ar no
capô eram retiradas: transformava-se em um carro comportado. Os pacotes Rallye e SE continuavam sendo oferecidos. Apesar da perda de identidade,
o carro vendeu bem, pois se adequava à realidade da época. |
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