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Carros do Passado

Nesse ano motor 440 tinha a potência reduzida para 275 cv (agora líquidos, conforme novo padrão de medição adotado nos EUA em 1972). O Charger continuou sendo vendido até 1978, mas em 1975 passava a ser apenas um clone do Chrysler Cordoba. Muitos entusiastas pregam que o carro morreu em 1974 e não reconhecem como Chargers os modelos vendidos a partir desse ano.

Nos últimos anos apenas a carroceria de três volumes bem definidos foi oferecida (este é de 1971), não mais a fastback: para muitos, os modelos de 1975 a 1978 não são considerados Chargers

Challenger, o pony-car   Em 1965 os engenheiros da Dodge iniciavam o projeto de um pony-car, um carro para competir de igual para igual com o Mustang e o Mercury Cougar. Baseado no "primo" Plymouth Barracuda, que se tornou mania nos EUA, o novo Dodge tinha o objetivo de ampliar as opções da Chrysler nesse segmento. O projeto coordenado por Carl Cameron, que também projetou o Charger, teve os primeiros protótipos produzidos em 1968 e, em 1970, era apresentada a versão definitiva da carroceria montada sob o E-Body, a plataforma derivada do pequeno chassi B-Body da corporação.

O Challenger chegava ao mercado nas configurações cupê e conversível, com acabamentos básico, SE, R/T e R/T SE. Havia oito opções de motorização, do 198 pol3 (3,2 litros) de seis cilindros e apenas 101 cv até o poderoso 426 V8 Hemi de 425 cv. O topo de linha, o Challenger R/T Hemi, atingia a máxima de 235 km/h e percorria o quarto de milha (402 metros) partindo da imobilidade em 14,1 segundos.

"Este pônei tem cavalos": a Dodge ironizava a denominação pony-car, iniciada com o Mustang e o Barracuda, ao apresentar o Challenger para 1970

Oferecia câmbio automático de três marchas ou manual de quatro e seu chassi, reforçado, era semelhante ao da versão conversível. Esse desempenho fez com que o carro se transformasse na vedete dos que aceleram nas ruas. Como todo muscle car, tinha suspensões precárias, com eixo rígido na traseira, que não permitiam grande entusiasmo nas curvas. Seu interior era espartano, com bancos baixos, revestidos de tecido ou couro, e apliques em plástico, mas dotado de bom painel de instrumentos. Continua

Em escala

Challenger 1970 da Revell-Monogram

Challenger 1970 da ERTL
Miniaturas do Charger e do Challenger são encontradas com grande variedade de modelos, escalas e, claro, preços. A ERTL produz na escala 1/18 o Charger 1969 de Dukes of Hazzard (também disponível como kit para montar), o 1968 preto de Velozes e Furiosos e o 1969, além de cinco opções de pintura dos Challengers 1970 e 1971. Em escala 1/64 oferece o Charger 1971. A Hot Wheels tem em linha o Charger 1969, em duas cores, em 1/18. A Classic Metal Works dispõe do modelo 1967, em 1/24, e a Revell Monogram produz os Chargers 1968 e 1970 e o Challenger 1970, todos em escala 1/25. A Eagle Collectibles tem boa variedade do Charger Daytona em 1/43, com diversas opções de pintura, entre versões de rua e de competição.

Charger 1969 da Hot Wheels

Charger "Dukes of Hazzard" da ERTL

Charger Daytona 1969 da Eagle
Charger 1969 da ERTL

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