O caçula da Chevrolet
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A pequena
fábrica de Adam Opel começou fazendo máquinas de
costura e bicicletas na Alemanha. Era uma empresa
familiar que passava de pai para filho. Em 1898 lançou
seu primeiro carro, com motor monocilíndrico refrigerado
a água. Desde então, não parou mais. |
A primeira versão do Kadett alemão de quarta geração, idêntica a nosso Chevette 1973. Só que a brasileira saiu seis meses antes |
Em 1935 lançava o
Olympia, em alusão às olimpíadas de Berlim que seriam
realizadas no ano seguinte, com carroceria monobloco,
novidade no mercado de automóveis da Alemanha. Dois anos
depois, atingia a produção de 80 mil unidades. Em 1936
era lançada a primeira geração do Kadett, equipada com
motor de 1,1 litro. |
Na
Alemanha houve renovação frontal que nunca chegou ao
Brasil (direita). Já a perua A quarta
geração foi lançada no Salão de Frankfurt de 1973, na
Alemanha -- no Brasil havia chegado seis meses antes, com
o nome de Chevette. Foi o caçula da família Opel até o
lançamento do primeiro Corsa, em 1982. Os irmãos mais
velhos do Kadett (cadete, em alemão) seguiam com nomes
de patentes da marinha ou da diplomacia, ou seja,
Commodore (comodoro), Admiral (almirante), Kapitän
(capitão) e Diplomat (diplomata). Exceção à regra era
o Rekord, que deu origem a nosso
Opala. |
Versão interessante e desconhecida entre nós era o cupê fastback, que serviu de base para o esportivo GT/E |
O Kadett, a partir da
segunda geração, sempre foi o carro de maior sucesso da
Opel. Seus concorrentes diretos na Europa eram o VW Golf,
o Ford Escort, o Peugeot 304, o
Triumph Dolomite e o
Fiat
124. Para concorrer com modelos menores, como
VW Polo e
Renault 5, foi lançada em 1975 a versão City, igual à
nossa Hatch. |
Outra
derivação muito curiosa: o Aero, em configuração
targa, semi-conversível. O Kadett fazia parte da
linha mundial T-Car. Também foram lançados e produzidos
no Japão (Isuzu), Inglaterra (Vauxhall Chevette),
Austrália (Holden Gemini) e EUA (Chevrolet Chevette
e
Pontiac T-1000). Havia diferenças regionais de
carroceria e motorização (como ocorre hoje com diversos
modelos -- saiba mais). No Vauxhall o capô era fechado, sem
grade -- a entrada de ar ficava abaixo do pará-choque.
No Japão o Isuzu tinha retrovisores sobre o capô,
coisas de lá. No americano as linhas eram mais retas,
com versão hatch de três e cinco portas, e
algumas versões tinham pneus de faixa branca. |
O esportivo GT/E concorreu com a primeira geração do Golf GTI. Tração traseira era uma vantagem para motoristas habilidosos |
No Brasil, o anti-Fusca Um Olympia, automóvel de número 500.000 produzido pela Opel, chegou ao Rio de Janeiro ainda em 1935 a bordo do dirigível Hindenburg, a primeira vez em que um veículo era aerotransportado. Continua |
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