A força do diesel
Os motores a gasolina e a álcool permaneciam os conhecidos seis-cilindros em linha de 4,1 litros, os mesmos do Opala, com câmbio de quatro marchas. O mais potente era a álcool, com 135 cv a 4.000 rpm e um torque de 30 m.kgf a 2.000 rpm, suficiente para
um desempenho compatível com automóveis de média cilindrada da
época: velocidade máxima de 140 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 20 segundos. Mas era um devorador de combustível: em média 4 km/l. |
Além dos
conhecidos motores de seis cilindros do Opala, a oferta incluía o
D-20, com um diesel Perkins de 3,9 litros, 86,4 cv e bom torque em
baixa rotação |
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Já o D-20 tinha um propulsor
diesel da Perkins, de quatro cilindros, 3,9 litros e 86,4 cv a 2.800 rpm -- um regime baixo, como era comum
então. Embora o desempenho fosse um tanto contido (máxima de 120 km/h e 0 a 100 km/h em mais de 30 segundos) e o nível de ruído elevado, o mais importante nesse tipo de motor estava presente: o torque em baixa rotação, de 27 m.kgf a apenas 1.600 rpm. |
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O painel
lembrava o de um automóvel, com formato côncavo e instrumentos em
módulos. Na versão a diesel havia o horímetro, dentro do
conta-giros, que marcava as horas de funcionamento do motor |
Menos de um ano após a renovação da linha, a oferta crescia com os modelos 20 de cabine dupla. Essa configuração já existia nos picapes GM nos anos 60 e início dos 70, mas agora tinha a novidade das quatro portas, para facilitar o acesso dos até seis ocupantes. O chassi era o mesmo da versão de caçamba longa, com 5,34 metros de comprimento e 3,23 entre eixos, contra 4,82 e 2,92 metros da versão de cabine simples. Mesmo assim, a caçamba precisou diminuir de 1.850 para 1.450 litros.
Continua |
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