No entanto, as coisas não melhoraram para a empresa. Piero foi forçado a vender a Villa Rivolta e mudar para instalações mais modestas na cidade de Varedo. Lá, acreditando que seus problemas de capacidade ociosa da fábrica estavam resolvidos, Piero até se arriscou em competições, financiando a entrada na Fórmula 1 de um jovem inglês chamado Frank Williams, criando com ele a equipe Iso-Marlboro. |
O Iso Lele -- apelido da esposa de Piero -- foi uma proposta de sucessão para o Rivolta, com estilo de Marcello Gandini | ![]() |
Em meados de 1972, Piero Rivolta consolidou uma sociedade com Ivo
Pera, um italiano que fizera fortuna nos Estados Unidos. Ele significava, na visão de
Piero, dinheiro para novos desenvolvimentos, como o do superesportivo de motor central com que vinha sonhando há algum tempo, e que conhecemos hoje com o nome de Iso Rivolta
Varedo. Infelizmente, por motivos que veremos mais adiante, a história desse carro acaba no protótipo apresentado no Salão de Turim de 1972. |
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O último Iso, chamado Grifo CanAm e conhecido como “nariz longo”, saiu da fábrica em 1974 |
Mas de repente a crise do petróleo se agravou e ninguém mais comprava GTs equipados com gigantescos V8. A situação financeira da empresa se agravou. Ivo Pera praticamente tomou-a de Piero, colocando-o para fora do negócio fundado por seu pai, já no início de 1973. Com Piero, foi-se também Bizzarrini. |
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O último projeto da Iso, o Varedo, ficou apenas no protótipo do Salão de Turim de 1972 O último carro saiu de Varedo em 1974, um belíssimo Grifo CanAm vermelho. Não fosse pela crise dos anos 70 e a presença do controverso Ivo Pera, talvez o jovem industrial tivesse uma chance de continuar com sua empresa familiar. Mas não foi o que ocorreu -- uma pena. Os silenciosos e confiáveis GTs de Rivolta eram o oposto perfeito aos nervosos e cansativos carros de Ferrari e Lamborghini. |
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