Bizzarrini também fazia parte da ATS, mas sua empresa de consultoria podia ser usada como fachada para que fizesse outros trabalhos.
Ele também estava projetando o V12 Lamborghini na mesma época! Alguns historiadores dizem inclusive que a falta de atenção de Bizzarrini para com a empresa que ajudara a fundar foi um dos motivos das brigas que levaram ao
encerramento prematuro da ATS. |
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Ao contrário
de seus nervosos concorrentes, o Iso Rivolta tinha espaço interno,
condução confortável, espaço para bagagem -- e estilo de muita
classe |
Contrato firmado, Bizzarrini foi até Bresso conhecer seus futuros colegas e os planos para o novo carro. Chegando lá, ficou surpreso por ser apresentado a um carro que não conhecia (o Gordon GT), que segundo Rivolta deveria ser usado como base para o futuro Iso. Testando o carro, Bizzarrini começou o que seria um longo
caso de amor com o motor que o equipava, e que Rivolta pretendia usar também em seu futuro
GT: o famoso Chevrolet
small-block (bloco pequeno) V8. |
O chassi era
como o do Fusca, facilitando a montagem de carrocerias diversas, e o
motor de 300 cv brutos vinha da Chevrolet. Oferecia alto torque em
baixa rotação |
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Seguindo a prática normal entre os fabricantes de GTs da época, Rivolta já havia encomendado à casa Bertone propostas de estilo. O desenhista do novo Iso seria o garoto prodígio de
Bertone, o jovem Giorgietto Giugiaro. A empresa também foi contratada para produzir e entregar as carrocerias prontas para
Bresso. |
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As suspensões
do Rivolta: traseira com tubo DeDion e freios a disco, montados ao
lado do diferencial autobloqueante. Esses
subsistemas foram usados nos Isos seguintes
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Em 27 de junho de 1962 nascia, então, o Iso Rivolta IR300. Como já era tradição na empresa, Renzo organizou um evento de gala no lançamento, na porta da Villa
Rivolta, com a presença inclusive do embaixador norte-americano. |
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