Bizzarrini construía todos os A3/C em sua empresa, a Autostar em
Livorno, utilizando peças dos outros Iso enviadas de Bresso. Como Rivolta continuou a menosprezar a importância de competições, esse magnífico carro acabou, gradualmente, se tornando um
Bizzarrini, e não mais um Iso. Quando acabou seu contrato com Rivolta, Bizzarrini finalmente -- após anos produzindo carros para outros -- colocou seu nome nos A3/C, que passaram a ser chamados de Bizzarrini Strada 5300
GT.
Mas não durou muito esta nova marca. Em alguns anos, após tentativas de aumentar o número de modelos, foi à falência. A carreira de Bizzarrini continuou, mas deixaremos para contá-la em outra oportunidade. Já o A3/L se tornou mundialmente conhecido apenas como Iso Grifo. Foi, junto com o Lamborghini Miura e o
Jaguar E-Type, um dos mais belos carros da década de 60. Giugiaro mostrava novamente sua genialidade.
O
fim Mas, apesar do relativo sucesso do Grifo, a Iso logo estava em maus lençóis. O volume de produção havia sido altamente superestimado por
Rivolta. Quando o entusiasmado Renzo resolveu produzir GTs em 1960, era um homem obscenamente rico. Poderia, se assim desejasse, se aposentar e ainda dar uma boa vida a seus filhos e netos. Mas, perseguindo um sonho
-- por pura vaidade, diriam alguns --, acabou praticamente falido em 1965.
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