No Brasil
Embora houvesse rumores de sua produção desde o primeiro modelo, no final da década de 70, o Fiesta demorou a chegar ate nós. Foi em 1994 que a Ford,
em vias de dissolver a associação de sete anos com a Volkswagen na Autolatina, encontrou nele a solução para crescer no mercado. O segmento dos motores de 1,0 litro era cada vez mais significativo e o
Escort Hobby, único modelo seu apto a utilizá-lo, estava um tanto defasado. |
Três e cinco
portas, motor 1,3 de 60 cv, opção de ar-condicionado ou direção
assistida: o Fiesta espanhol chegava ao mercado brasileiro exibindo
desenho um pouco defasado, mas com bons argumentos |
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Diante da necessidade de uma resposta rápida, do envelhecimento do Fiesta de terceira geração, lançado na Europa havia cinco anos, e da redução da alíquota de importação de 35% para apenas
20% pelo então Ministro da Economia Ciro Gomes, a marca de São Bernardo do Campo, SP optou por não fabricá-lo aqui num primeiro momento: era mais interessante trazê-lo da Espanha. |
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O furgão
Courier europeu: anos depois, já atualizado em estilo, seria a base
para o picape de mesmo nome fabricado apenas no Brasil |
A versão escolhida era a de 1,3 litro, o veterano motor todo de ferro fundido, comando de válvulas no bloco e 60 cv. O toque atual estava na injeção multiponto EEC-IV. Não era o carro mais moderno do segmento -- o Corsa e o
novo Gol haviam acabado de chegar --, mas reunia boas
qualidades. Uma delas era a opção entre três e cinco portas, que só o
Uno oferecia entre os pequenos. Foi o primeiro carro pequeno a trazer
retrovisor convexo no lado esquerdo. |
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