A maxidesvalorização do real, em janeiro de 1999, veio confirmar a decisão da Ford de projetar e construir no Brasil uma nova linha de motores, para substituir tanto os velhos Enduras quanto o Zetec SE, este importado da Inglaterra. Denominada Zetec Rocam, teria versões 1,0 de 65 cv e 1,6 de 95 cv, ambas de oito válvulas, com ênfase no torque em baixa rotação -- escolha perfeita para o gosto brasileiro por carros ágeis no trânsito. |
A nova frente
marcava a adoção de modernos e eficientes motores Zetec Rocam -- 1,0
de 65 cv e 1,6 de 95 cv --, substituindo o Endura-E e o Zetec SE
importado |
Em outubro seguinte eram apresentados os novos Fiesta e Courier, com a mesma frente recém-adotada na Europa (incluindo faróis de
superfície complexa, mas não mais com duplo
refletor) e os motores Rocam (apenas 1,6 no picape), os primeiros do País com acionamento de válvulas por alavanca roletada
(saiba como funciona). O 1,0-litro desenvolvia 65 cv, à época o mais potente dos oito-válvulas, e o 1,6, 95 cv. As versões do
hatch passavam a GL, GL Class (1,0) e GLX (1,6), enquanto para o Courier havia L e XL, ambas 1,6. |
O Courier
Sport, série limitada vendida em 2001, e o novo Fiesta produzido na
Bahia |
Um novo marco na história do Fiesta nacional era dado em maio de 2002, com o lançamento da
quarta geração, produzida na moderna fábrica de Camaçari, na Bahia, por enquanto em versão
cinco-portas. Pela primeira vez o modelo brasileiro tem clara distinção estética
do europeu, com uma frente mais agressiva; possui também um motor exclusivo na produção mundial da Ford, o Zetec Rocam 1,0 com compressor mecânico de 95 cv. O modelo anterior, contudo, permanece em linha -- como Fiesta Street -- enquanto houver mercado. A prática do convívio de gerações continua, a exemplo dos Fiats Uno e Palio. |
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