Raio X do CD
3,0: suspensões modernas, opção de transmissão automática
sofisticada e um seis-cilindros que, para muitos, ainda não tem
sucessor
Por falar em pedal, aqueles que sabem frear e acelerar ao mesmo tempo, com o pé direito -- o que os italianos chamam de
punta-tacco -- encontram em mim a relação ideal entre o pedal de freio e o do acelerador. Isso não foi muito bem pensado no primo Vectra, em que o
punta-tacco é praticamente impossível. Nas viagens noturnas, sobressaio-me em questão de iluminação. Como parte de um pacote de opcionais no GLS e de série no CD, possuo faróis de longo alcance embutidos no grupo ótico dianteiro que, junto com os faróis altos, transformam a noite em dia. Viajar à noite para mim é brincadeira de criança.
Outra qualidade que todos apreciam é a visibilidade em todas as direções que proporciono, resultando num ambiente arejado e agradável. Em particular, a coluna dianteira esquerda não atrapalha a visão nas curvas de esquina para esse lado, algo que vem piorando nos desenhos mais modernos, a exemplo do meu citado primo.
Meus apoios de cabeça traseiros estão ancorados na estrutura
traseira e não nos encostos do banco. Não só é uma posição melhor do ponto de vista de segurança, como facilita o rebatimento do encosto, por não ser necessário remover os apoios. Atrás deles, trago uma cortina pára-sol enrolável, que evita a insolação nos passageiros e dá certa privacidade.
Meu alarme foi o primeiro no Brasil com proteção por ultra-som. Nas viagens, meu tanque de
75 litros é um descanso para meu motorista -- e sua portinhola é
destravada junto das portas na versão CD, mais uma primazia.
|