Modificações mecânicas e de estilo não demoraram a surgir. Ainda em 1971, depois de cerca de 300 carros vendidos, o diferencial era alongado em cerca de 8%, para maior velocidade máxima. Em 1972 eram inseridas mudanças de estilo na nova versão Pantera L, como os grandes e pesadíssimos (90 kg no total) pára-choques que absorviam impactos, exigidos pela legislação norte-americana. Para disfarçar seu tamanho, Tjaarda substituía o acabamento cromado pelo preto-fosco, o que acabou deixando a aparência mais agressiva.
No ano seguinte surgia o Pantera GTS, com pára-lamas alargados em plástico reforçado com fibra-de-vidro e volante Ferrero com o emblema Ghia. Para o mercado europeu ganhava potência -- 335 cv -- e rodas e pneus mais largos, chegando a 255 km/h. Enquanto isso, na versão americana o carro perdia potência a cada ano, devido à menor taxa de compressão: de 11:1 inicial, caía para 10,7:1, 8,6:1 e 8:1 até 1973, reduzindo a potência para apenas 250 cv e o torque para 43,4 m.kgf. Aliado à crise do petróleo e a problemas de qualidade -- em acabamento, parte elétrica e suspensão --, o fato fez desabar as vendas.
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