Apesar da maior cilindrada que o Corcel ou o TL, o motor do "Dodginho" -- como logo ficaria conhecido -- não era expoente em potência, com 78 cv de potência bruta e torque máximo de 13,4 m.kgf, também bruto: números similares aos de um Passat 1,5, que seria lançado um ano depois para engrossar a concorrência. O desempenho resultante era modesto, com velocidade máxima em torno de 140 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 16 segundos. |
O interior era simples, mas confortável e com detalhes em favor da segurança. Ao lado, a bem-humorada publicidade sobre o porta-malas |
Seguindo o conceito tradicional de
tração traseira com eixo rígido, o 1800 tinha a estabilidade
prejudicada em pisos irregulares, onde o eixo saltava muito. Mas havia
muitos outros problemas, aos poucos descobertos pelos compradores, que
quase acabaram com o carro ainda recente: caixa de câmbio
problemática, consumo elevado, vibrações anormais na direção, mau
acabamento externo e interno, baixa qualidade de produção. |
Problemas de qualidade, consumo elevado e câmbio quase levaram a Chrysler a desistir do 1800, mas ela optou por sanar os defeitos e buscar uma recuperação de sua imagem |
Em abril do ano seguinte
surgia o 1800 SE, uma versão mais esportiva, para tentar reerguer seu
apelo: tinha a parte inferior da carroceria em preto-fosco (recurso
usado em excesso na década de 70 por muitos fabricantes) e rodas de
desenho exclusivo. Por dentro, o revestimento era mais alegre e o
volante mais esportivo, de três raios, mas fora feita uma simplificação
que deixara de fora até o comando interno do capô -- por isso ele era o
segundo mais barato da linha. |
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