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Carros do Passado

Outros novos motores eram o 1,8 de oito válvulas e 109 cv, o 2,0 de 113 cv (similar ao do Tempra nacional), o 1,9 diesel de 65 cv e um novo 1,6 de 77 cv e comando único, que sucedia ao de duplo comando. Chegava também o Tipo Selecta, com transmissão de variação contínua (CVT) e motores 1,4 e 1,6. Já em março de 1991 aparecia o "quente" Sedicivalvole (16 válvulas em italiano) de 2,0 litros e 145 cv, que logo aposentava o 1,8 16V. Vinha com acabamento exclusivo, bancos Recaro, teto solar de controle elétrico e suspensão com menor altura de rodagem.

Clique para ampliar a imagem A versão de três portas só surgiu na Europa em 1993, junto de retoques no estilo frontal. Já havia oferta de transmissão de variação contínua (CVT) e motores 1,8 e 2,0 de até 142 cv

Cinco anos após o lançamento, em julho de 1993 o Tipo ganhava retoques estéticos na frente e a opção de três portas, de pouca aceitação na Europa mesmo em esportivos. O painel digital fora eliminado no ano anterior. Barras de proteção no interior das portas e, em 1994, bolsa inflável para o motorista tornavam-no mais seguro; havia opção de transmissão automática de três marchas e o motor 2,0 16V desenvolvia agora 142 cv.

O Tipo chegou a ser fabricado na Turquia, com motores 1,4 e 1,6 a injeção, pela Tofas - Türk Otomobil Fabrikasi A.S, assim como o Tempra e atualmente o Doblò (que só é produzido lá e no Brasil). Em outubro de 1995 saía de produção, cedendo lugar aos novos médio-pequenos da Fiat apresentados no Salão de Frankfurt: nosso conhecido Brava e o Bravo, um três-portas com estilo próprio na traseira.

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O Tipo desembarca em terras brasileiras: com uma logística eficiente, o importado
ainda atual custava US$ 17 mil, bastante competitivo com os nacionais

No Brasil   O Tipo chegou ao mercado brasileiro em setembro de 1993, de início com três portas e logo depois com cinco. Com um sistema otimizado de logística -- vinha nos mesmos navios que exportavam para a Europa os Fiats brasileiros -- e uma estratégia de marketing agressiva, a Fiat conseguiu uma proeza: vender um carro ainda moderno e com bom equipamento de série (incluindo direção assistida, opcional nos concorrentes) por um preço muito interessante, US$ 17 mil à época.

A versão única de acabamento -- 1.6 i.e. -- não era luxuosa, mas oferecia os opcionais mais desejados no segmento, como ar-condicionado, controle elétrico dos vidros e travas e até teto solar. O revestimento dos bancos era claro e alegre, numa época em que predominava o preto. O motor 1,6-litro, o mesmo dos Fiats nacionais, tinha injeção monoponto e 82 cv, 10 cv a menos que no Uno 1.6R mpi lançado pouco antes. Embora adequado ao uso familiar, graças ao bom torque de 13,3 m.kgf, seu desempenho deixava um pouco a desejar diante dos mais potentes Kadett e Escort de 1,8 litro.

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A enorme tampa traseira era de plástico, uma das boas soluções do Tipo.
Outras eram a chave "de manobrista" e o banco do passageiro com memória de posição

Mas havia detalhes bem pensados: segunda chave "de manobrista" (não abria porta-luvas e porta-malas), dobradiças pantográficas no capô (para grande ângulo de abertura), banco do passageiro dianteiro com memória de posição (após afastado para o acesso, no caso do três-portas, retornava ao ajuste anterior de distância), tampa do porta-malas em plástico de alta resistência e um bom volante de quatro raios. Continua

Em escala
A italiana BBurago, como se esperava, ofereceu miniaturas do Tipo em meados da década de 90. Havia versões comum e táxi, em escala 1/24, além de um modelo de rali em 1/43. Fabricantes menos conhecidos também o fizeram: a Preiser, em versão com teto solar, e a Rietze, em diversas opções, incluindo táxi, polícia e correio.

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