Uma turbina não exige manutenção, não queima óleo e não
detona. De quebra, está apta a fornecer potência total -- e ar quente para aquecer o interior do veículo -- desde o instante da partida, mesmo em temperaturas abaixo de zero. Seu funcionamento é extremamente suave, sem vibrações e com baixo ruído, servindo o regenerador como um silenciador.
Por sua combustão limpa, quase não emite monóxido de carbono (CO). |
As linhas
lembravam muito as do Ford Thunderbird de 1961, mas a mecânica não
se parecia com a de nenhum automóvel -- nem o som imponente da
turbina, que a Chrysler preferiu deixar mais elevado |
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O Turbine Car utilizava a quarta geração da turbina da equipe do engenheiro Huebner (A831), com peso 18 kg menor, dois regeneradores, respostas mais rápidas ao acelerador e duplo sistema de escapamento. O conjunto motor-transmissão e a suspensão dianteira eram instalados em um
subchassi de fácil remoção e substituição, inovação que mais tarde
-- ironicamente, pois é muito comum hoje -- seria considerada inviável pela Chrysler. O fluido que lubrificava a transmissão atendia também o motor. |
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O interior do
Turbine Car: quatro bancos individuais, revestidos de couro bronze, e
um console pronunciado... |
As rodas de 14 pol recebiam pneus 7,50 x 14 e os freios, a tambor nas quatro rodas, possuíam servoassistência, mas não a vácuo como é usual: o tipo de motor utilizado impôs uma solução diferente, com ar comprimido. A suspensão dianteira usava braços sobrepostos e molas helicoidais, e a traseira, um eixo rígido do tipo Hotchkiss (similar ao do Chevrolet Blazer), com feixes de molas e amortecedores inclinados. |
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...com alguns
comandos e a alavanca de câmbio, cuja caixa automática dispensava o conversor de torque. No painel, três módulos reunindo muitos instrumentos |
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