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Comparativo Completo

São bons detalhes na Palio Weekend: retrovisor esquerdo biconvexo (é convexo na Escort e plano na Parati), rádio/toca-CD que se desliga junto da ignição mas pode ser ligado novamente, limpador de pára-brisa agora sincronizado ao lavador (ainda não o é na Escort), ajuste elétrico de altura dos faróis e o temporizador ajustável destes, conveniente ao chegar a uma garagem escura.

Clique para ampliar a imagem Bancos esportivos e painel com iluminação em azul e vermelho dão ar esportivo ao interior da Parati, cuja posição de dirigir deveria ser mais centralizada. Controles elétricos de vidros são os mais completos

Na Parati, agradam as maçanetas cromadas (mais fáceis de encontrar à noite), o volante de quatro raios quando há bolsa inflável, a faixa degradê no pára-brisa, os porta-copos no console e a descida integral das janelas traseiras. A VW poderia melhorar a abertura interna das portas (é preciso puxar os pinos antes das maçanetas) e o comutador de farol baixo/alto, que hoje permite acender em alto antes do motorista perceber.

Palio e Escort empatam na capacidade do porta-malas, 460 litros, pouco superior aos 437 da Parati. As peruas VW e Ford trazem estepe interno sob o assoalho, que exige a remoção da bagagem para sua utilização. A Fiat optou pelo externo: elimina esse inconveniente, mas dificulta a calibragem e o acesso ao pneu. Todas têm cobertura (enrolável na Escort, rígida nas demais) e comando interno da tampa.

Mecânica, comportamento e segurança
Menor cilindrada prejudica a Palio Weekend na comparação, mas seu motor 1,25 rende bem e lidera em consumo. Suspensão e pneus macios trazem conforto em prejuízo da estabilidade
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Apesar da disparidade de cilindrada, não chega a 20 cv a diferença de potência entre elas: 1,25 litro, duplo comando, 16 válvulas e 80 cv na Palio Weekend; 1,6 litro e 95 cv na Escort SW; 1,8 litro e 99,7 cv na Parati, estas duas com comando único e duas válvulas por cilindro. Mas o motor VW é bem superior em torque: 15,5 m.kgf a 3.000 rpm, contra 14,2 m.kgf a 2.250 rpm do Ford e 12 m.kgf a 4.000 rpm do Fiat.

Escort e Palio adotam propulsores de moderna tecnologia (saiba mais sobre técnica) e isso explica a boa potência específica. São mais suaves em funcionamento que o da Parati, mas o da Ford transmite mais ruído ao interior. A VW poderia adotar câmbio de relações mais afastadas entre si ou um diferencial mais longo na versão 1,8, para aproveitar o bom torque em favor de menores consumo e nível de ruído.

Em desempenho absoluto, ligeira vantagem da Parati como esperado: aceleração de 0 a 100 km/h em 11,6 s (Escort, 12,1 s; Palio, 13 s) e velocidade máxima de 179 km/h (Escort colada com 178 km/h, Palio mais distante com 168), de acordo com os fabricantes. Mas a resposta inicial dos motores VW e Ford é bem superior à do Fiat, fato inerente à menor cilindrada deste.

Clique para ampliar a imagem O torque saudável do motor Zetec Rocam 1,6 deixou a Escort até mais ágil que a versão 1,8 16V. A suspensão oferece bom equilíbrio entre maciez e segurança e a marcha a ré tem engate muito cômodo

A Fiat sai na frente, em contrapartida, na economia de combustível: ainda segundo as fábricas, faz 11,9 km/l em cidade, contra 11,6 da Escort e 10,7 da Parati, e 17,8 km/l na estrada, diante dos 16,8 km/l da Ford e 15,5 da VW. O tanque de 64 litros da Escort, bem acima da média de seu segmento, permite rodar mais de 1.000 km sem abastecimento caso se consiga a média rodoviária divulgada pela Ford.

O comando de câmbio é bom em todas, mas a marcha a ré da Escort é direta e cômoda como engatar uma sexta. Na Parati é preciso pressionar a alavanca e na Palio puxar um anel-trava -- ambos os sistemas desnecessários, por já existir trava interna. A Fiat é a única a usar comando hidráulico de embreagem, que elimina as vibrações e tende a preservar a maciez do pedal por mais tempo.
Continua

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