> O motor Fire 16V da Fiat é dos mais modernos da produção nacional. Entre seus destaques estão a alta taxa de compressão (10,2:1, possível pelo uso de sensor de
detonação), bielas 40% mais leves que as comuns, coletor de admissão em plástico, polia única para os dois comandos de válvulas, central eletrônica micro-híbrida e correia dentada do comando com intervalo de substituição de 100.000 km.
Saiba mais sobre essas características. |
> Segundo a Fiat, 80% do torque máximo estão disponíveis a 1.500 rpm e 90% a 2.000 rpm, com uma curva quase plana até 5.000 rpm. Embora Ford e VW não divulguem índices semelhantes, percebe-se nestas uma excelente distribuição do torque, que atinge seu pico já a 2.250 rpm na Escort. |
> O motor Zetec Rocam da Ford também merece elogios por inovar, no Brasil, com o acionamento roletado das válvulas (já presente também no motor Renault 16V de 1,0 e 1,6
litro). Saiba como funciona. Também tem coletor em plástico e a correia dentada de distribuição dá lugar a uma corrente interna, como nos Porsches, que promete longa durabilidade. |
> A Palio dispensa cabos metálicos nos comandos de embreagem, hidráulico, e acelerador, que é eletrônico
(drive-by-wire). As metas são suavizar o acionamento, evitar a transmissão de vibrações para o interior e, no caso do acelerador, minimizar os trancos quando o pedal é movimentado bruscamente. |
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O câmbio da Parati tem o melhor cálculo em função do
desempenho: na velocidade final o motor gira a 5.150 rpm,
apenas 100 abaixo do regime de potência máxima. Na Escort a
rotação fica cerca de 200 rpm abaixo, e na Palio Weekend,
650 rpm abaixo daquela onde está a maior potência. |
> Parati e Escort adotam o mesmo esquema de suspensão traseira, com eixo de torção. Embora eficiente, o eixo com braço arrastado da Palio promove total independência entre as rodas, em benefício do conforto e da estabilidade. A suspensão dianteira se equivale nas três: McPherson com
subchassi. |
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