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O motor do BMW possui comando variável de válvulas, denominado Duplo VANOS (Variable Nockenwellen Steuerung, gerenciamento variável do comando de válvulas em alemão) pela marca. Lançado inicialmente no esportivo M3, o sistema ajusta os tempos de abertura e fechamento das válvulas, tanto de admissão quanto de escapamento. No Alfa há um variador de fase para o comando de admissão -- solução mais simples com o mesmo propósito -- e também
coletor de admissão de geometria variável.
> Os dois motores utilizam pequeno curso dos pistões, o que facilita obter
relação r/l correta, uma vez que dispensa o emprego de bielas muito longas. No 325i elas medem 145 mm para um curso de 75 mm, o que resulta em notável relação de 0,258.
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No 156 o curso é ainda mais curto, apenas 68,3 mm,
mas o comprimento das bielas não foi informado pela Fiat, mesmo após insistentes pedidos pelo
BCWS. De qualquer modo, não se espera fator acima de 0,3 para um Alfa, dada a importância que a marca atribui à suavidade de funcionamento.
> O 325i comprova a validade do conceito McPherson para suspensão dianteira, uma longa tradição na marca. O 156 utiliza paralelogramos deformáveis, similares à disposição de braços sobrepostos que tanto se utiliza em competição, incluindo Fórmula 1. Já na traseira o Alfa fica com McPherson e o BMW com eixo multibraço, introduzido na Série 3 de 1990 (código E36) e muito superior ao conceito de braço arrastado empregado até então na linha.
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