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Conforto e conveniência   Se não agrada por fora, o Clio impressiona melhor por dentro. O revestimento dos bancos da versão RT é superior ao do Fiesta, apesar da falha da Renault em usar curvim em suas laterais e traseira. No Ford decepcionam os painéis de porta, retilíneos e antiquados, inferiores aos do próprio hatchback. Quando se fala em qualidade de plásticos, porém, ambos deixam muito a desejar.

Clique para ampliar a imagem Bom volante e comandos funcionais no Ford, que poderia mostrar mais cuidado com os detalhes. Os painéis de porta são antiquados e inferiores em estética aos do Fiesta nacional

Nos dois o assento do motorista é alto, permitindo boa posição de dirigir, desde que o motorista não o seja muito -- um ajuste de altura seria necessário para que esses encontrassem mais conforto. Só no Clio o volante oferece regulagem, mas a marca deveria ampliar a área de acionamento da buzina, hoje restrita a dois pequenos botões, e reposicionar o acelerador, que incomoda em longos percursos, e o botão de pisca-alerta, difícil de encontrar junto ao freio de estacionamento. Outro inconveniente é sua escassez de locais para objetos.

Os painéis são corretos em desenho e adotam instrumentos de fundo branco, com diferença na iluminação: os do Clio parecem "normais" à noite, com a luz incidindo por trás; os do Fiesta recebem luz pela frente, o que empobrece a aparência e torna a leitura menos nítida. Os hodômetros do Ford mexicano ainda não são digitais, ao contrário dos nacionais -- será que lá ninguém reduz a quilometragem dos carros usados à venda?

O Renault é bem superior em itens de conveniência, a começar pelo rádio/toca-CD com controle junto ao volante. Poderia ganhar em acabamento e ter alguns itens reestudados
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Uma falha comum a ambos é o limite de giros do motor (cerca de 6.200 rpm) não coincidir com a escala final do conta-giros (7.000 rpm), que não possui faixa vermelha. Em uma ultrapassagem mais apertada, o motorista que não costuma levar o motor ao limite -- a maioria, acredita-se -- pode se surpreender, ao contar com um limite de 7.000 rpm e ver o motor "falhando" um tanto mais cedo. Os fabricantes deveriam rever a questão.

O controle elétrico dos vidros (só dianteiros) está em péssimo local no Renault, à frente da alavanca de câmbio. No Ford vem nas portas, com uma curiosa montagem no do passageiro (aperta-se à esquerda
para abrir e à direita para fechar) e em posição menos cômoda que no hatchback. Temporizador falta em ambos. O RT possui controle elétrico dos retrovisores, mas não a função uma-varrida do limpador de pára-brisa.

O maior porta-malas dos sedãs nacionais ainda é o do Clio, ao lado: 510 litros. No Fiesta Sedan, a novidade do estepe interno, não por fora da carroceria como no hatch

O Clio vai mais longe em conveniência. As portas travam-se ao rodar e podem ser abertas a distância (também fatores de segurança pessoal), além de haver interruptor central de travamento. A luz interna apaga-se gradualmente segundos depois de fechar o carro, acende-se quando uma porta traseira é aberta (falha lamentável no Ford) e continua acesa se uma porta estiver mal fechada, indicando ao motorista.

Há mais: o carro vem de fábrica com rádio/toca-CD, dotado de mostrador separado e um prático comando junto ao volante, enquanto o Fiesta exige instalação de áudio pós-venda, um estorvo que a marca deveria rever. O comutador de farol do Renault é ótimo, de puxar apenas, e nunca o liga já em facho alto. E uma só chave abre tudo -- acredite, este Ford ainda tem uma específica para o tanque de combustível, como nos anos 70. Continua

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