Conforto
e conveniência
Se não agrada por fora, o Clio impressiona melhor por dentro. O revestimento dos bancos da versão RT é superior ao do Fiesta, apesar da falha da Renault em usar curvim em suas laterais e traseira. No Ford decepcionam os painéis de porta, retilíneos e antiquados, inferiores aos do próprio
hatchback. Quando se fala em qualidade de plásticos, porém, ambos deixam muito a desejar. |
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Bom volante e comandos
funcionais no Ford, que poderia mostrar mais cuidado com os detalhes.
Os painéis de porta são antiquados e inferiores em estética aos do
Fiesta nacional |
Nos dois o assento do motorista é alto, permitindo boa posição de dirigir, desde que o motorista não o seja
muito -- um ajuste de altura seria necessário para que esses encontrassem mais conforto. Só no Clio o volante oferece regulagem, mas a marca deveria ampliar a área de acionamento da buzina, hoje restrita a dois pequenos botões,
e reposicionar o acelerador, que incomoda em longos percursos, e o botão de pisca-alerta, difícil de encontrar junto ao freio de estacionamento. Outro inconveniente é sua escassez de locais para objetos. |
O Renault é
bem superior em itens de conveniência, a começar pelo rádio/toca-CD
com controle junto ao volante. Poderia ganhar em acabamento e ter
alguns itens reestudados |
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Uma falha comum a ambos é o limite de giros do motor (cerca de 6.200 rpm) não coincidir com a escala final do conta-giros (7.000 rpm), que não possui faixa vermelha. Em uma ultrapassagem mais apertada, o motorista que não costuma levar o motor ao limite -- a maioria, acredita-se -- pode se surpreender, ao contar com um limite de 7.000 rpm e ver o motor
"falhando" um tanto mais cedo. Os fabricantes deveriam rever a questão. |
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O maior porta-malas dos
sedãs nacionais ainda é o do Clio, ao lado: 510 litros. No Fiesta
Sedan, a novidade do estepe interno, não por fora da carroceria como
no hatch |
O Clio vai mais longe em conveniência. As portas travam-se ao rodar e podem ser abertas a distância (também fatores de segurança pessoal), além de haver interruptor central de
travamento. A luz interna apaga-se gradualmente segundos depois de fechar o carro, acende-se quando uma porta traseira é aberta (falha lamentável no Ford) e continua acesa se uma porta estiver mal fechada, indicando ao
motorista. |
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