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As suspensões seguem o mesmo conceito (veja Comentário Técnico), mas com resultados distintos. O Clio tem rodar suave e passa muito bem por lombadas, embora não seja muito preciso nas tomadas rápidas de curva. O Fiesta Sedan ganha em estabilidade, mas às custas de menor conforto, parecendo mais rígido que o hatch. Por outro lado, este Ford importado sai-se melhor em lombadas que o próprio nacional...

Clique para ampliar a imagem O Fiesta agrada ao volante pelas respostas rápidas, bom câmbio e estabilidade correta. Poderia melhorar o conforto de rodagem, pois a suspensão é rígida

De resto, mecânicas equivalentes, com direção assistida de boas respostas e freios eficientes, sem opção de sistema antitravamento (ABS). O Clio avaliado usava os enormes faróis de refletor único, sem a tecnologia de superfície complexa adotada no Fiesta, mas a versão RT acaba de ganhar o conjunto da Si, de dois refletores, que deve representar grande melhoria na iluminação. Curioso é a Ford usar vidro nas lentes, em vez de policarbonato como a Renault.

O Clio vem ainda com faróis de neblina, lanterna traseira de mesma finalidade e luz suplementar de freio, que deveria ser de série em todo automóvel. Ambos trazem os importantes repetidores de luzes de direção nos pára-lamas e retrovisor esquerdo convexo, embora com efeito lente muito discreto no Renault. No Fiesta deveria ser reestudada a cobertura do porta-malas, logo atrás do encosto traseiro: mais alta do que a base do vidro, prejudica a visibilidade para trás.

O Clio tem rodar suave e melhor desempenho em altas rotações, além de ser referência na passagem por lombadas. Mas o câmbio e o comportamento em curva são menos precisos
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Em segurança passiva, um trunfo de todo Clio são as bolsas infláveis frontais de série, argumento de mercado que aos poucos merece atenção dos brasileiros. No Fiesta há apenas a do motorista como opcional, outra falha deste produto mexicano em relação ao hatch brasileiro, que oferece também a do passageiro. De resto, empate: há encostos de cabeça e cintos de três pontos apenas para quatro dos ocupantes. Continua

Comentário técnico
> O acionamento de válvulas por alavanca roletada é um recurso utilizado por ambos os motores, com vistas a melhor rendimento e menor atrito. Saiba como funciona.
> Todo Clio 1,6 vem agora com o motor de 110 cv, antes exclusivo da versão Si (e utilizado também no Mégane e Scénic). Os 8 cv adicionais, porém, são a única diferença divulgada pela Renault em relação à versão anterior de 102 cv: todas as especificações mecânicas são iguais, assim como o torque e o regime em que ocorre a potência máxima.
> A suspensão traseira de ambos recorre ao tradicional eixo de torção (na figura o do Clio), aqui usado desde 1974 no Passat. Trata-se de um tubo em forma de "U", com cada roda instalada em uma extremidade. Como o tubo se torce com o trabalho individual de cada lado da suspensão -- daí o nome --, obtém-se relativa independência entre as rodas, de modo que as oscilações de uma delas não chegam integralmente à outra. No segmento dos pequenos ainda é dominante, mas nos superiores vem cedendo espaço aos sistemas independentes com braço arrastado (Brava, Xsara, Palio Weekend) ou multibraço (Focus, Vectra).
> As relações de transmissão de ambos privilegiam o consumo e o ruído em uso rodoviário, pois os motores não "enchem" a quinta marcha: em velocidade máxima, faltam 350 rpm para isso nos dois carros.

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