Médio-pequenos à francesa Ambos
são hatches
de cinco portas com bom padrão |
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De início prejudicadas por uma imagem instável
no mercado, de baixa valorização e onerosa manutenção,
as marcas francesas ganham espaço a cada dia. As três já
se instalaram no Brasil como fabricantes e têm investido
em qualidade e pós-venda para apagar o início
atribulado. |
Embora dois anos mais antigo (na Europa), o estilo do Mégane foi renovado este ano e mantém identidade, que falta ao Xsara |
Os dois trazem de série duas bolsas infláveis, ar-condicionado, controles elétricos de vidros, travas e retrovisores, faróis de neblina, rodas de alumínio e freios com antitravamento (ABS). O Mégane vem ainda com toca-CD com comando satélite (o Xsara traz apenas toca-fitas, com controles no volante) e computador de bordo. São opcionais em ambos bancos revestidos em couro, e o Citroën adiciona teto solar elétrico e câmbio automático, este associado a motor dois-litros de 126 cv. |
O Mégane é dois anos mais antigo em termos europeus (1995 contra 1997), mas sofreu uma reestilização frontal há meses que o atualizou, sem criar dissonância com o que restou da carroceria -- mas nem todos gostaram da grade bipartida, que lembra modelos asiáticos. As formas baseadas em elipses são harmônicas e têm personalidade, algo raro hoje no mundo do automóvel. |
Linhas fluidas do Citroën agradam, sobretudo com as rodas de 15 pol opcionais. Ele oferece recursos que o Renault não tem, como limpador com sensor de chuva e duplo ajuste do volante |
O Xsara, inalterado desde o lançamento, é pouco mais anguloso e adota um "meio volume" posterior, à inspiração do Xantia. A propósito, guarda semelhança com os demais Citroëns -- mas não impressiona, sobretudo pela traseira discreta em excesso. |
Nestas versões de luxo, acabamento e dotação
de acessórios agradam em ambos. Os painéis são
modernos e o Xsara oferece ainda apliques imitando
madeira e indicadores de revisão e nível de óleo,
enquanto o Mégane vem com computador de bordo. Os
controles elétricos de vidros do Citroën ficam em local
não-usual, no painel, e a marca deveria instalar botões
de buzina no volante, em vez de apenas na alavanca à sua
esquerda -- alteração feita no Renault este ano. |
Pneus 195/55 garantem aderência surpreendente ao Xsara, auxiliados pelo eixo traseiro autodirecional, mas sus suspensão digere mal pisos irregulares |
O novo motor 1,6 litro de 16 válvulas e 110 cv do Mégane: eficiente e econômico |
Ambos oferecem espaço apenas razoável no banco traseiro, além de controles elétricos de vidros mal localizados no console central. O porta-malas do Citroën é 17% maior pelos dados de fábrica. Seu estepe tem montagem externa, que nem todos apreciam -- mas dispensa a remoção de eventual bagagem como no Renault. |
O motor do Mégane, agora produzido no Paraná, é o mesmo adotado no ano passado na Scénic: 1,6 litro, 16 válvulas, alavancas de acionamento de válvulas roletadas (como no Ford Zetec Rocam -- saiba como funcionam) e 110 cv. É quase a mesma potência do Citroën 1,8-litro de 16 válvulas, 112 cv. A vantagem deste é o torque 1 m.kgf mais elevado e que se percebe desde rotações baixas, o que traz agilidade. Continua |
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