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O GSi, por sua vez, tem como vantagens apenas as maçanetas cromadas (são prateadas no Stilo), a tomada de energia no painel, em separado ao acendedor de cigarros, e o controle elétrico dos vidros traseiros com função um-toque para o motorista subi-los (falta só isso no Fiat para que empatem com o GM, pois ambos têm sensor antiesmagamento e temporizador). As portas se destravam em dois estágios (só a do motorista ao primeiro toque no botão) e se travam ao rodar, como pode ser configurado no Stilo.

Praticidade de minivan no Fiat: as duas partes do banco traseiro podem ser ajustadas em distância e inclinação, o que permite escolher entre espaço de bagagem e para os passageiros, e há uma bandeja no encosto dianteiro, que permite rebatimento para se tornar uma mesa

Outros recursos equipam os dois carros: retrovisor interno fotocrômico, pára-sóis com espelho iluminado, controles do sistema de áudio no volante, alerta programável de excesso de velocidade, ajuste elétrico dos faróis, pára-brisa com faixa degradê, abertura interna do bocal de abastecimento, apoio de braço central traseiro com acesso ao porta-malas, alarme com controle remoto e sensor de ultra-som, fechamento automático dos vidros (ao travar o Astra e pelo controle remoto no Stilo), luzes de leitura dianteiras e traseiras, bom espaço para objetos.

Os compartimentos de bagagem são semelhantes: no GM, 370 litros, e no Fiat, variando com o ajuste para o banco traseiro entre 350 e 430 litros -- neste caso, claro, o espaço para as pernas se torna mínimo. O assento desse banco é inteiriço no Astra, limitando seu rebatimento. As tampas se abrem pelo próprio botão, que é elétrico no Stilo -- caso raro de Fiat sem a tradicional alavanca no assoalho, junto ao banco do motorista. E o Abarth vem com quatro ganchos de amarração, roda e pneu idênticos aos demais no estepe (no GSi, roda de aço com pneu 195/60-15).

Mesmo que a caixa do subwoofer roube espaço no porta-malas do Stilo, ele ainda
supera o do Astra (à direita) com o banco avançado -- e tem estepe igual às demais rodas

Mecânica, comportamento e segurança   O motor de 2,0 litros e 16 válvulas do Astra é um bom exemplo de propulsor ainda atual, eficiente, com funcionamento suave e boa distribuição de torque. Contudo, não poderia mesmo enfrentar em desempenho o do Stilo Abarth, um cinco-cilindros de 2,45 litros e 20 válvulas, dotado de coletor de admissão de geometria variável e variador de fase no comando de admissão. Afinal, são 167 cv de potência e 22,8 m.kgf de torque máximo no Fiat, contra 136 cv e 19,2 m.kgf no GM.

A vantagem do Stilo é expressiva, sobretudo em baixas rotações, que no Astra demonstram certa lentidão. Mesmo com peso superior em 150 kg, Cx menos favorável e maior área frontal, o Abarth move-se com a agradável agilidade esperada de um motor grande -- em termos brasileiros pelo menos -- em um carro médio-pequeno. De 30 km/h à velocidade máxima pode ser usada a quinta marcha, que não é curta demais, em uma comprovação de sua elasticidade.

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Nada contra o motor do GSi (à esquerda), mas o do Abarth... Maior cilindrada,
comando e coletor variáveis o deixam sensivelmente mais forte em qualquer rotação

É neste aspecto que a decisão da Fiat em usar o motor de 2,45 litros se mostra acertada. Se optasse pelo 2,0 com turbocompressor e 182 cv do Marea Turbo, ofereceria mais potência, mais torque em termos absolutos (27 contra 22,8 m.kgf) e desempenho inalterável com a altitude, além de o enquadrar em faixa mais favorável de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), 15% em vez de 25%. Mas a fluidez com que o torque é entregue desde baixa rotação seria menor, além da previsível perda em valor de revenda, ainda comum em versões turbo. Continua

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