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Comparativo Completo

A moldura interna dos faróis, espelhada, nele vem em grafite e as luzes de direção traseiras são incolores, apenas com lâmpadas âmbar. As rodas, como no GLS 16V, têm aro 15 e calçam pneus 195/60, mas seu desenho é exclusivo. Há ponteira de escapamento polida e, pela primeira vez no modelo, maçanetas, frisos laterais, soleira das portas e moldura da placa vêm pintados na cor da carroceria.

Dois dos mais bonitos hatches do mercado tornam-se ainda mais interessantes com o
tratamento estético destas versões. Luzes de direção do Astra têm lente incolor

Não é preciso gostar muito de hatches esportivos para apreciar o resultado obtido em ambos -- sutil no Brava, chamativo no Astra, mas de muito bom gosto nos dois. O GM, todo em branco, quase provocou torcicolos nos jovens durante o período de avaliação, mas o Fiat agradou a todos que opinaram. Sem dúvida, uma bonita competição.

Conforto e conveniência

O encanto do HGT se desfaz quando se abre a porta: embora aconchegante e bem resolvido, o interior é sóbrio demais para uma versão esportiva. Apenas o revestimento dos bancos, o mesmo do Marea Turbo, quebra um pouco a monotonia do painel e volante, idênticos aos da versão ELX (que adota o volante de quatro raios do Marea para 2001).

Apenas o revestimento diferencia o interior do HGT. Painel e volante, discretos e iguais aos do ELX, poderiam ser os mesmos do Marea Turbo
O Astra sempre mereceu nossa crítica, tanto pelo interior monocromático e escuro quanto pelo desenho e acabamento dos painéis de portas, com puxadores que lembram modelos dos anos 80. Ainda não foi desta vez que as portas evoluíram, mas a aparência interna está bem mais alegre no Sport, por conta de revestimento mesclado, instrumentos de fundo branco e uma aplicação em cinza no console central de muito bom gosto -- talvez por não tentar, com maus resultados, imitar alumínio --, que bem poderia ser estendida às outras versões.

Mas o que agrada os olhos nem sempre é o melhor. O tecido mais áspero adotado pela GM, similar em textura ao da versão GL, fica muito atrás do aveludado da Fiat. O fundo branco do painel, cuja estética nem todos apreciam, não escurece à noite como no Palio 16V, Marea Turbo, Chrysler Neon e outros: permanece branco e iluminado pela frente, o que resulta em luz amarelada e aparência pobre -- trata-se do mesmo sistema introduzido no Corsa Wind e agora no Celta. O contraponto é a leitura adequada ao entardecer, por exemplo, mesmo com os faróis acesos, situação crítica para alguns modelos com o fundo claro.
Interior do Astra recebe críticas pelo desenho, mas o Sport foi feliz na seção central em cinza. Instrumentos de fundo branco ficariam mais bonitos se escurecessem à noite
O Brava só existe com cinco portas e o Astra hatch, no Brasil, apenas com três -- nossa opinião é de que o cinco-portas europeu cairia bem melhor aqui que o sedã, pois existe o Vectra logo no segmento superior. Embora haja críticos de versões esportivas com as portas a mais, hoje é mais comum o interessado desistir de um modelo pela falta delas do que por sua presença obrigatória.

E com toda a razão: além do acesso mais prático à traseira (embora no Brava haja certo risco de se bater a cabeça ao entrar, por conta do teto baixo), evitam-se as portas dianteiras grandes e pesadas do GM. Os assentos dianteiros correm para a frente, de modo a melhorar o acesso à traseira, e possuem memória mecânica para o retorno à posição original. Só que para a ativação da memória é preciso retornar o banco com o encosto ainda basculado, o que exige hábito. Se o usuário não souber ou não se lembrar disso, o ocupante tem de entrar num espaço apertadíssimo e reajustar o assento, ou fazê-lo mal antes de entrar e acertar a posição depois. Um estorvo injustificável.

Porta-malas de mesma capacidade, mas estepe com roda de alumínio apenas
no Astra -- item raro na linha GM. O Brava tem enchimento para nivelar o assoalho

A posição de dirigir do Astra é das melhores da produção nacional, para o que concorrem os ajustes de altura e de profundidade do volante (este ausente do Brava). O Fiat não agrada a todos, parecendo não se adequar a uma posição mais baixa do banco, habitual em esportivos. Mas só ele oferece ajuste do apoio lombar do encosto, que no GM é intenso e pode cansar em longos percursos.

Os dois trazem equipamentos de conveniência e segurança (alguns são opcionais --
veja relação), como ajuste elétrico dos faróis; alarme acionado a distância, com fechamento dos vidros no Astra, mas não do teto solar; imobilizador de ignição; controles elétricos de retrovisores, travas e vidros, incluindo função um-toque, temporizador e proteção antiesmagamento no GM (o Fiat a dispensa porque só a janela do motorista sobe a um toque); toca-CD; indicador da temperatura externa; pára-brisa degradê; faróis e luz traseira de neblina; terceira luz de freio; temporizador da luz interna com apagamento gradual. Continua

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