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Comparativo Completo

Espaço: eis um ponto decisivo para muitos. Extraídas as medidas internas, com os bancos em posição normal para cinco passageiros, a Scénic venceu em largura na frente e atrás (por 4 cm), havendo empate no espaço médio para pernas entre os bancos dianteiros e traseiros. Vantagem para a Meriva na altura livre total da cabine (mais 7 cm na região dos pés dos passageiros de trás) e na altura entre os bancos e o teto (mais 3 cm na frente e 5 cm atrás), além de ter bancos traseiros 4 cm mais longos, que apóiam melhor as coxas.

O FlexSpace da GM permite que os bancos traseiros laterais sejam aproximados entre si
e recuados quando o central estiver rebatido, trazendo mais espaço para as pernas

Naturalmente, as acomodações podem mudar bastante com a variação da posição dos bancos e do número de lugares, típica de minivans. Na Scénic é possível ajustar os três assentos traseiros longitudinalmente, os dois laterais em inclinação do encosto, removê-los todos ou fazer do central uma mesinha. O banco do meio, contudo, tem pouca largura e uma conformação que causa desconforto a passageiros que não sejam magros.

A Meriva, que sai de fábrica apenas com banco traseiro bipartido em 1/3 e 2/3, oferece como opção o sistema FlexSpace, espaço flexível em inglês. Além dos ajustes em distância e inclinação dos bancos laterais, é possível rebater o central, de modo a deixá-lo bem compacto. Com isso, os laterais movem-se lateralmente, aproximando-se, e podem recuar mais um pouco, gerando espaço adicional para pernas e ombros (veja fotos). Não há remoção de bancos. Embora interessante, o recurso só traz vantagem a passageiros mais corpulentos, pois a posição convencional permite espaço transversal mais que suficiente para dois adultos.

Bons detalhes da Meriva: porta-objetos e uma saída de energia no porta-malas e a
lingüeta que salta pela grade, facilitando abrir a trava de segurança do capô

E quanto à capacidade de bagagem? Quem trocar uma perua pequena, como Parati (437 litros) e Palio Weekend (460 l), por uma destas minivans vai ter a insatisfação de perceber que o espaço diminuiu. Com cinco lugares em uso, a Scénic leva 410 l e a Meriva 365 l (segundo recente revisão de informação pela GM). Substituir uma perua já modesta nesse aspecto -- a Corsa Wagon, que comportava 401 l -- por uma minivan ainda menos espaçosa pode constituir problema para a GM, o que só o tempo dirá.

Em ambas pode-se ganhar um pouco de espaço avançando os bancos traseiros, com prejuízo ao conforto dos passageiros. Os fabricantes não informam quanto, mas não é muito -- na GM o aumento é de apenas 11 cm. Com a remoção dos três bancos na Scénic ou seu rebatimento na Meriva, chegam-se a 1.800 e 1.610 l, nesta ordem. O estepe de ambas fica por dentro, sob o assoalho (a Meriva traz porta-objetos nesse local, que se soma a dois nas laterais do compartimento), e utiliza roda de aço em vez de alumínio.

O porta-malas da Meriva decepciona em capacidade: apenas 365 litros com o banco traseiro em posição recuada, e não muito mais com ele avançado. Mas traz a boa solução do porta-objetos sob o assoalho (acima), sob o qual fica o estepe

Mecânica, comportamento e segurança   Tecnologia mais moderna ou maior cilindrada? Esta é a escolha entre as minivans e, curiosamente, a mais recente tem o motor menos evoluído. O 1,8-litro de oito válvulas da Meriva é uma majoração do conhecido 1,6 do Corsa, em que o curso dos pistões bem longo trouxe ganho importante em torque. Na Scénic vem um 1,6-litro de 16 válvulas, com o moderno recurso do acionamento de válvulas por alavanca roletada. Continua

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