O espaço interno é adequado para quatro adultos e uma criança em todos eles, enquanto os enormes porta-malas do Clio (510 l) e Siena (500 l) acomodam com facilidade a bagagem dessa família. O do Corsa é bem menor, 390 l. No Renault há uma cavidade moldada no assoalho, atrás do estepe, este colocado internamente nos três carros. Uma estrutura metálica junto ao banco traseiro do Clio, porém, dificulta o acesso à carga pelo rebatimento desse encosto, possibilidade comum aos outros dois.

Tendo lançado há pouco seus motores 1,0 16V, a Fiat e a Renault puderam empregar recursos que não se usavam no Brasil em 1999, quando a GM lançou o seu. Ambos substituem o cabo do acelerador por um sistema eletrônico (saiba mais) e o Clio usa alavancas de acionamento de válvulas roletadas (leia como funciona), este um recurso que favorece desempenho e consumo. O motor Renault, porém, tem apenas um eixo-comando de válvulas.

Empatam em potência, 70 cv, e quase em torque, na faixa de 9,5 m.kgf, enquanto o Corsa fica pouco atrás com 68 cv e 9,2 m.kgf. A velocidade máxima declarada é a mesma nos três -- 160 km/h -- e a Fiat promete a melhor aceleração de 0 a 100 km/h, em 14,9 s, seguida de perto pela Renault, com 15 s; a GM anuncia 15,7 s.

Os números não evidenciam, mas dirigindo o Clio nota-se a falta de força em baixas rotações, em oposição ao mais saudável Siena -- mesmo sendo este 100 kg mais pesado que o Renault. O Fiat também agrada pelo nível de ruído muito baixo, lembrando modelos de segmento superior. Quanto ao consumo, o Clio anuncia números bem melhores em estrada e pouco superiores em cidade aos do Siena, com o Corsa em última posição (veja os números). Continua