> O motor do Corsa e
do Siena é a quarta versão de cilindrada gerada sobre a base da
Família I, composta também pelos de 1,0, 1,4 e 1,6 litro, usados
só pela GM. Ao se tornar flexível em combustível, a taxa de
compressão foi elevada de 9,4:1 para 10,5:1, o que trouxe ganho
de potência mesmo com uso de gasolina – de 102 para 105 cv, no
Chevrolet, ou 106 cv no Fiat. Com álcool, cada um ganha 4 cv.
> Apesar da menor cilindrada, o 1,6-litro do Polo investe
em tecnologia, como o eficiente
acionamento de válvulas por alavanca roletada. Este motor é
o mesmo introduzido em 2001 no Golf e agora aplicado ao Fox (em
versão flexível, porém), portanto diferente do que vinha no
"irmão maior" desde 1998 – aquele usava
coletor de admissão de geometria
variável e tinha relação r/l
bem melhor. |
> Por falar na r/l,
os leitores habituais já sabem: a do Corsa e Siena é das piores
do mercado, 0,339, indicação de que o projeto não prezou a
suavidade de funcionamento. Apesar do bom isolamento de
vibrações dos dois modelos, a aspereza se faz notar acima de
3.500 ou 4.000 rpm. No Polo, com r/l 0,314, a operação é mais
suave em alta rotação.
> O que prejudica o VW é o câmbio curto demais,
inconveniente que já se tornou sinônimo do carro, sendo fator de
reclamações por boa parte dos proprietários (saiba
mais). Mesmo com um alongamento da quarta e da quinta (esta
em 5%) ainda em 2002, o Polo permanece "pedindo marcha" ao
trafegar em velocidades usuais de viagem, como 120 km/h,
enquanto a primeira "sobra" no uso urbano, podendo-se arrancar
em segunda na maioria das situações. |