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C3: original também por dentro,
e com o melhor acabamento

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Fit: a sobriedade habitual da Honda,
com alguns detalhes criativos

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Polo: interior discreto em demasia,
mas farto em itens de conveniência

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Clio: painel defasado em relação
ao europeu e menos equipamentos



C3: bandejas atrás dos encostos dianteiros



Fit: porta-luvas com dois níveis

O melhor, ainda assim, é o C3. Possui o revestimento de bancos mais luxuoso, um veludo escuro (que retém poeira e fiapos e esquenta bastante), e cuidados estéticos ausentes dos demais. É também o mais original em detalhes como as maçanetas, o volante (que parece ter apenas um raio, como em Citroëns do passado) e os difusores de ar, similares aos do Ka e novo Fiesta, só que mais bonitos em tom prata. O Polo e o Fit são mais simples e um tanto austeros com o predomínio de preto e cinza-escuro. E o Clio, embora mais atraente com a seção inferior do painel em tom claro (bom recurso comum ao C3), já deveria ter-se igualado ao europeu, que desde 2001 tem um interior mais luxuoso.

Polo e C3 são os únicos com ajuste do volante também em profundidade, importante para que todo motorista encontre sua melhor posição. Mas os quatro oferecem um banco cômodo (ajustável em altura, exceto no Clio) e relativamente centralizado com os pedais, além de espaço adequado para o pé esquerdo em repouso. No Citroën estranha-se o apoio lombar, muito baixo, e a reclinação de seu encosto (também o do Fit) deveria ser contínua. O volante de quatro raios do VW é preferível, mas os demais não decepcionam. O do Renault é o único revestido em couro.

Os painéis incluem o essencial, mais o conta-giros e, no caso do Polo, computador de bordo, com duas medições para algumas das funções. O Fit traz apenas indicador de consumo médio, zerado junto do hodômetro parcial — se foi prevista a medição, por que não a combinar a outras e formar um computador de verdade? O Honda não possui termômetro do motor, mas tem luzes para indicar que está frio (o que não víamos desde o Ford Landau) e superaquecido, ambas testadas na partida, o que supre sua ausência.

Já no C3 os instrumentos são digitais (exceto o conta-giros, analógico e semicircular) e muito fáceis de visualizar, mas seria melhor que o marcador de combustível tivesse mais de seis barras indicadoras. Como está, rodam-se mais de 100 quilômetros em estrada para que uma barra se apague, tornando a leitura menos precisa.

Os instrumentos do Clio, por sua vez, se tornam difíceis de ler ao entardecer, quando o fundo claro ainda não escureceu (é do tipo eletroluminescente, que à noite parece preto) e falta contraste com os dígitos. A Renault eliminou este ano o controle de intensidade, que amenizava a situação. No Polo a iluminação em azul e vermelho não beneficia a leitura. A do Fit é amarelada, algo pobre, e a dos outros dois alaranjada.

VW e Honda colocaram os botões de controle elétrico dos vidros no lugar certo, nas quatro portas. A Renault insiste em tê-los no console, posição incômoda que exige movimento do corpo para acionar (e garante não haver reclamações dos usuários a respeito...), e acabou sendo seguida pela Citroën. Continua

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