C3: instrumentos digitais de
fácil leitura e visual interessante
Fit: painel em módulos e sem termômetro,
mas com luzes para motor frio e quente
Polo: iluminação em azul e vermelho
e o único computador de bordo
Clio: fundo claro e luz sem reostato
dificultam a leitura ao entardecer
No Citroën, práticos difusores de ar e
botão no painel para as travas "de criança"
No VW, ar-condicionado com controle
automático e porta-copos escamoteável |
Ainda piores são os comandos dos vidros
traseiros do C3 (o Clio não os tem), no console de túnel, mais
acessíveis aos pés que às mãos... Pelo menos o Citroën e o VW têm
temporizador, função um-toque para ambos
os dianteiros (só no do motorista no Honda e no Renault) e sensor
antiesmagamento.
O Fit é o único que não trava as portas automaticamente ao rodar, um
importante item de segurança pessoal. Todos têm interruptor geral para
esse travamento, mas a ausência de travas visíveis nas portas do C3 pode
confundir, já que a luz-piloto do botão se acende com elas travadas,
não abertas — inversão inexplicável. Por outro lado, ótima idéia da
Citroën foi o comando no painel para as travas "de criança" das
portas traseiras: elimina o incômodo e o risco de esquecê-las
ativadas ou desativadas, nesta ordem.
O Polo é o mais rico em itens de conveniência: controle
automático de temperatura do ar-condicionado, abertura e fechamento dos
vidros ao comando da fechadura externa da porta, maçanetas cromadas, porta-copos
escamoteável, indicador da temperatura externa, iluminação nos espelhos dos pára-sóis, mola a gás para
manter aberto o capô, ajuste elétrico do facho dos faróis (também no
C3), buzina dupla, comando interno da tampa do tanque e luzes de
estacionamento separadas, esquerda e direita.
O C3 não fica muito atrás: é o único com alerta de excesso de
velocidade, sensor auxiliar de estacionamento
(instalado em concessionária, com o emissor de alerta sonoro bem
aparente na coluna traseira direita), apoios de braço individuais nos
bancos dianteiros, cinzeiro móvel, maçanetas em tom de alumínio,
indicação individual de portas mal fechadas (há uma genérica no Fit),
bandejas nos encostos traseiros (cujos furos para encaixe de copos
são muito estreitos, porém), tomada de energia 12V, sem eliminar o acendedor de
cigarros, e capô com quase 90º de ângulo de abertura, embora dificulte a
colocação da vareta.
Como o Clio, traz comandos do sistema de áudio junto
ao volante, bolsas atrás de ambos os encostos dianteiros (apenas no
direito do Fit) e um comutador de farol mais prático, de puxar somente,
que nunca o acende já em facho alto. Ambos mostram um amadurecimento da
indústria francesa no Brasil, ao colocar o comando da buzina no centro
do volante e não mais na alavanca à esquerda, como era habitual nestas
marcas até há algum tempo.
Além destes recursos, o Clio possui destravamento das portas em dois
estágios (a do motorista em separado) e indicador de nível de óleo ao
dar a partida. A favor do Fit, apenas o alarme (instalado em
concessionária), dotado de proteção do interior por ultra-som, a
iluminação sobre os porta-copos do console e a alavanca no topo dos
encostos dianteiros para deslocar os bancos à frente, o que deve ser
feito para rebater o banco traseiro sem remover os encostos de cabeça.
Continua
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