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Comparativo Completo

O Siena (em cima) pode levar mais bagagem, mas as dobradiças pantográficas do Fiesta dispensam reserva de espaço e permitem maior abertura da tampa

Se os motores são semelhantes em potência (110 e 111 cv com álcool), o do Siena vence fácil em torque e o do Fiesta (embaixo) em suavidade de funcionamento

Ambos espaçosos na frente, eles diferem no banco traseiro. O Fiesta é mais amplo para as pernas e lhes oferece melhor apoio — a Fiat usa um assento curto, talvez para criar a ilusão de espaço à frente dele —, mas deixa a desejar em altura: um passageiro de estatura média, na faixa de 1,75 metro, já viaja com a cabeça encostada no revestimento de espuma do fim do teto. O Siena, porém, não é muito melhor nesse campo. O quinto ocupante, embora apertado, tem acomodações adequadas nos dois.

Pelos dados dos fabricantes, o porta-malas do Siena é maior por margem mínima — 500 litros ante 487 —, só que o Fiesta demonstra melhor projeto nas dobradiças pantográficas. Em ambos existe comando para abertura no interior do carro (também no controle remoto do Ford). Nos dois o estepe fica por dentro, sob o assoalho, e usa roda de aço em vez de alumínio.

Mecânica, comportamento
e segurança

O antigo mote de uma distribuidora de combustíveis — "quem não é o maior tem de ser o melhor" — parece se aplicar bem ao motor deste Fiesta. Em desvantagem ao Siena (e ao Corsa) em cilindrada, com 1,6 litro ante 1,8, a Ford trabalhou em eficiência (saiba mais) para superar as concorrentes em potência, atingindo 111 cv com álcool, um a mais que a Fiat (com gasolina são 105,2 e 106 cv, na ordem). Não foi o suficiente, porém, para vencer em torque: chegou a 15,8 m.kgf, ainda pouco diante dos robustos 18,4 m.kgf do Siena, ambos com álcool.

O resultado foi bom, em que o Fiesta entrega desempenho satisfatório com qualquer dos combustíveis e não deixa muito a desejar para o Siena nas situações normais de uso. Melhor ainda, o motor da Ford pode ser explorado em toda a faixa operacional sem apresentar vibrações excessivas, embora seja ruidoso em alta rotação. Já o da Fiat — na verdade um projeto da GM — padece de um projeto imperfeito (saiba mais) e decepciona a partir de 3.500 ou 4.000 rpm, pela operação áspera e a sensação de que o motor está sendo forçado.

Em números absolutos, porém, as vantagens do Siena são claras: 13 km/h em velocidade máxima, 1,8 segundo na aceleração de 0 a 100 km/h e 5,2 s na retomada de 80 a 120 em quinta marcha em nossa simulação, sempre com uso de álcool. Além do maior torque, beneficiam-no a melhor aerodinâmica e o melhor acerto do câmbio em função do desempenho (veja análise e resultados). Continua

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