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Os dois oferecem um rodar confortável, mas a impecável calibração e a suspensão traseira multibraço dão ao Focus vantagem em comportamento

No restante, são carros que agradam ao motorista, com câmbio de fácil operação (o engate da ré é melhor no Focus, sem anel-trava desnecessário), freios eficientes (com opção de sistema antitravamento ABS só para o Stilo) e direção leve e precisa, que no Fiat usa assistência elétrica e por isso pode oferecer um interessante modo mais leve (saiba mais).

Os dois são confortáveis no rodar, com boa absorção de irregularidades e adequação a lombadas, mas o comportamento dinâmico do Focus é bem superior, mérito tanto da impecável calibração quanto da suspensão traseira multibraço, ante o eixo de torção do Stilo. Neste, maior carga nos amortecedores dianteiros e nas molas faria bem, enquanto o 1,6 da Ford perdeu um pouco em conforto com a supressão do estabilizador traseiro, pois foram usadas molas mais duras (saiba mais).

A adoção de duplo refletor nos faróis do Focus 2004 o deixou em paridade nesse aspecto ao Stilo, os dois usando superfície complexa em ambos os fachos. O Fiat pode ter unidades de neblina, mas não traz repetidores de luzes de direção nos pára-lamas, eliminados no Brasil por uma lamentável redução de custos. A luz traseira para nevoeiro está em ambos, que usam a bem-vinda lente convexa nos retrovisores. Nestas versões, cobram à parte pelas bolsas infláveis frontais e não oferecem laterais. O quinto ocupante dispõe de cinto de três pontos em ambos, mas de encosto de cabeça só no Stilo. Continua

Comentário técnico
> Os dois motores pertencem a famílias pequenas, que começam em 1.000 cm3. O Zetec Rocam da Ford tem versões 1,0 e 1,6, e o Família I da Powertrain (associação Fiat/GM para produção de motores que vieram da segunda), 1,0, 1,4, 1,6 e 1,8, só este último usado pela marca mineira. O Focus tem como vantagens técnicas a relação r/l correta (0,293 contra 0,339 do Stilo), que explica seu funcionamento bem mais suave em alta rotação, e o acionamento de válvulas por alavanca roletada. E seu comando de válvulas é comandado por uma corrente, mais robusta e durável que a correia de borracha.

> A assistência elétrica de direção, primazia do Stilo em um carro nacional (seguido pelo Fit e o C3), parece ter vindo para ficar. Além de operar tão bem quanto a hidráulica, permite variar a assistência ao gosto do motorista. No caso do Fiat, existe um comando (City) que deixa o volante bastante leve e atua só até 36 km/h. Ao superar esta velocidade a assistência normal é retomada, retornando ao modo mais leve se o carro baixar do limite.
> O Focus está bem à frente em termos de suspensão traseira: usa um moderno conceito multibraço, que é independente e posiciona as rodas com perfeição nas variadas condições de uso (saiba mais sobre os tipos de suspensão). No Stilo foi adotado o simples eixo de torção, que não chega a ser independente – retrocesso em relação ao sistema de braço arrastado de seus antecessores, Brava e Tipo. Mas seu funcionamento é bom, merecendo apenas recalibração de amortecedores.

> O comportamento dessa suspensão do Ford seria ainda melhor se não tivesse sido removido, apenas na versão 1,6, o estabilizador traseiro. Para evitar um prejuízo à estabilidade, a marca recorreu a molas 10% mais firmes, pelo que se acabou perdendo ligeiramente no conforto de rodagem. Não é algo expressivo, mas o suficiente para ser percebido pelos mais atentos – tanto que a Ford não havia informado a alteração nas molas, mas a admitiu após consulta ao BCWS, que notou neste Focus um comportamento diferente em termos de suspensão traseira.

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