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Comparativo Completo
Simulação de desempenho
Quando o modelo mais potente é também o mais pesado e de pior aerodinâmica, e o menos potente é por outro lado o mais leve, só mesmo a simulação do consultor Iran Cartaxo para esclarecer qual leva vantagem em desempenho. De fato, o carro de menor potência foi superior em todos os quesitos, embora por pequena margem.

O Fit foi o mais veloz com gasolina (a 206 venceu com álcool), para o que contribui o equilíbrio de rotações: seu câmbio produz relação adequada para que, à velocidade máxima, o motor esteja perto do regime de maior potência. Tanto na Meriva quanto na 206, a última marcha é longa para esse fim e a anterior (quarta e terceira, nesta ordem) é curta demais. O Fit também agrada pela baixa rotação a 120 km/h, outro mérito do CVT, mas a Peugeot é a mais eficiente em aerodinâmica. Mesmo com as perdas do câmbio automático, requer menos potência para manter essa velocidade.
O Honda volta a se destacar nas acelerações e retomadas, com tempos bem melhores em todos os itens — como 0 a 100 km/h em 10,6 segundos, ante 12,8 s da Meriva e 12,9 s da 206 SW, com gasolina. O CVT é parte importante desta vantagem, pois está sempre com relação de "marcha" adequada e não perde tempo com trocas, necessárias nos demais. A 206, mesmo mais leve e com potência próxima, perde da Meriva em algumas provas por ter apenas quatro marchas — deveriam ser cinco pelas características do motor.

Em consumo, outra liderança do Fit. Foi o mais econômico em qualquer condição de uso, seja nos ciclos de cidade e estrada, seja em velocidade constante. Eficiência do câmbio e do motor, baixo peso e melhor aerodinâmica que a da Meriva explicam a vantagem. Com álcool, que ele não pode usar, a Meriva supera por pequena margem a 206 SW, exceto em uma das velocidades constantes.
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  Meriva Fit 206 SW
gas. álc. gas. gas. álc.
Velocidade máxima 179,0 km/h 181,0 km/h 181,8 km/h 181,6 km/h 185,6 km/h
Regime à veloc. máxima (5a.) 5.050 rpm 5.100 rpm 5.700 rpm 5.350 rpm 5.450 rpm
Regime a 120 km/h (5a.) 3.350 rpm 3.050 rpm 3.500 rpm
Potência a 120 km/h 32 cv 31 cv 30 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,8 s 12,6 s 10,6 s 12,9 s 12,0 s
Aceleração de 0 a 400 m 18,6 s 18,3 s 16,9 s 19,1 s 18,4 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 33,8 s 33,5 s 32,0 s 34,1 s 33,4 s
Retomada de 80 a 120 km/h* 9,6 s 9,5 s 8,5 s 9,8 s 9,2 s
Retomada de 60 a 100 km/h* 7,3 s 7,2 s 6,2 s 6,9 s 6,5 s
Consumo em cidade 8,6 km/l 6,3 km/l 9,4 km/l 8,0 km/l 5,5 km/l
Consumo em estrada 12,2 km/l 9,0 km/l 14,1 km/l 12,4 km/l 8,7 km/l
Consumo a 60 km/h 13,9 km/l 10,3 km/l 15,7 km/l 13,3 km/l 9,2 km/l
Consumo a 80 km/h 12,7 km/l 9,4 km/l 15,4 km/l 13,7 km/l 9,5 km/l
Consumo a 100 km/h 11,5 km/l 8,5 km/l 13,5 km/l 12,1 km/l 8,4 km/l
Consumo a 120 km/h 10,3 km/l 7,6 km/l 11,7 km/l 10,6 km/l 7,4 km/l
Melhores resultados em negrito; * com reduções automáticas de marcha; NA = não aplicável; conheça o simulador e os ciclos de consumo
Dados dos fabricantes
  Meriva Fit 206 SW
gas. álc. gas. gas. álc.
Velocidade máxima 182 km/h ND 194 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,5 s 12,4 s ND 11,3 s
Consumo em cidade 11,5 km/l 8,0 km/l ND ND
Consumo em estrada 14,7 km/l 10,4 km/l ND ND
ND = não disponível
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O Fit acelera e retoma melhor e é bem mais econômico, mas não roda com álcool; com este combustível a 206 SW tem maior velocidade máxima
Comentário técnico
> O comando variável VTEC do Fit de 1,5 litro atua no tempo de abertura e no levantamento das válvulas de admissão (não afeta as de escapamento). Em baixas e médias rotações, uma válvula abre-se por inteiro e a outra levanta-se pouco, só o bastante para dar vazão à mistura ar-combustível, que de outra forma ficaria acumulada no duto. Em alta a segunda válvula passa a se abrir toda, para maior enchimento dos cilindros. A variação é comandada pela central eletrônica para um pino de atuação hidráulica. O motor tem apenas um comando, apesar das 16 válvulas. > A 206 SW mantém uma receita tradicional na França para suspensão traseira, com braço arrastado e barra de torção. O sistema permite total independência entre as rodas e invade menos o compartimento de bagagem que o de eixo de torção com molas helicoidais, usado nos outros modelos do comparativo. Mas há tendência de se adotar eixo de torção também na indústria francesa, como já aconteceu com Peugeot 307, Citroën C3 e C4 e Renault Clio e Mégane — em todos estes casos, o modelo que os precedeu usava o conceito tradicional do país.

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