No mesmo ano era iniciada a produção americana na fábrica de Marysville, estado de Ohio — pela primeira vez para um modelo japonês. Embora também apreciem importados, é fato que os americanos prestigiam os produtos locais e muitos deles fazem questão de comprar algo com o carimbo made in USA. A estratégia deu certo, tornando-o o carro de origem japonesa mais vendido no país, desse ano até 1996. Para 1983 o Accord recebia a quarta marcha na caixa automática.

Como carro esporte: o Accord da terceira geração adotava faróis escamoteáveis e sofisticada suspensão de braços sobrepostos -- este é um LXi de 1988

Um novo motor 1,8 sem a tecnologia CVCC era adotado em 1984, levando a potência a 86 cv. As normas de emissões mais severas exigiam o catalisador e não mais se justificava o cabeçote exclusivo da marca. Para marcar a mudança, o estilo era renovado nos faróis, grade e pára-choques e a suspensão do hatch ficava mais firme e esportiva. Só então chegava o acabamento LX para o sedã. No último ano desse modelo o Accord ganhava injeção de combustível em uma versão de vida curta, a SE-i. A potência passava a bons 110 cv e havia itens como rodas de alumínio e bancos de couro.

Ainda maior   A terceira geração, lançada como modelo 1986, crescia expressivamente — 9 cm no comprimento, 15 cm na distância entre eixos — e o peso acompanhava, chegando a 1.150 kg. O desenho estava bem mais esportivo, com a inusitada adoção de faróis escamoteáveis, em geral reservados a carros esporte, e a aerodinâmica evoluía expressivamente. Outros destaques estavam na grande área envidraçada e na linha de cintura bastante baixa, incluindo a base do pára-brisa, o que conferia visibilidade ímpar. Continua

O hatch desse modelo repetia as linhas esportivas, mas estava bem mais amplo

Na Europa

Ao contrário dos EUA, o continente europeu sempre impôs restrições à importação de veículos do Japão, levando diversos fabricantes a instalar unidades para produção local. Em outubro de 1992 a Honda começava a fazer o Accord na Inglaterra, regime que manteria por 10 anos. Embora a primeira geração fosse igual à dos americanos e japoneses, na de 1994 seus destinos se separaram, com a Europa adotando estilo próprio, o mesmo ocorrendo na de 1997 (acima e abaixo).

Desta geração, a versão mais "quente" foi a Type-R (abaixo), lançada em 2000 com motor 2,2-litros de 220 cv a 7.200 rpm (potência específica de 100 cv/l).

Dois anos depois a Honda inglesa suspendia a produção local e o Accord passava a ser trazido do Japão, inclusive na versão perua (abaixo).

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