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Carros do Passado

A estrela, claro, era o V8 de 3,6 litros, 32 válvulas e 250 cv, que trazia na cobertura a inscrição 4 OHC, alusiva às quatro árvores de comando de válvulas — duas por bancada, porém, o que não era incomum. O torque máximo de 34,6 m.kgf aparecia a 4.000 rpm. Podia ter câmbio manual de cinco marchas ou, a partir de 1991, de seis, com opção pelo automático de quatro com controle eletrônico.

Todo o conforto que a Audi podia oferecer estava no V8, dos bancos esportivos de couro à assistência eletrônica de direção

O V8 vinha de série com tração integral Quattro de terceira geração, rodas de 8 x 16 pol (opcionais de 8 x 17 pol) e direção com assistência de controle eletrônico. Quando dotado de câmbio automático, o diferencial Torsen dava lugar a um sistema de embreagem multidisco com acionamento hidráulico — a Audi ainda não desenvolvera o sistema Quattro para esse tipo de caixa. Entre os opcionais estavam bolsas infláveis frontais, ajuste elétrico dos bancos, revestimento em couro e toca-CDs para 10 discos. Na linha 1992 o motor passava a 4,2 litros, 280 cv e 40,8 m.kgf de torque, com o qual acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos. O V8 foi fabricado até 1994, quando deu lugar ao A8.

Evolução discreta   Como já aconteceu com outros carros avançados para seu tempo (como o Ford Sierra de 1983 e o Opel Kadett de 1984, substituídos por Mondeo e Astra, na ordem), o Audi 100 não tinha muito onde inovar em estilo quando surgiu sua quarta geração, conhecida por C4, em dezembro de 1990. A opção da marca, assim, foi por uma evolução sutil, seja na técnica, seja no desenho da carroceria.

A quarta geração deixava o 100 mais arredondado, mas ainda lembrando muito o anterior. A perua Avant é que se tornava menos peculiar, com um vidro traseiro mais próximo da vertical

Motores, suspensão e muitos componentes do interior do C3 eram reaproveitados, no todo ou em parte. O estilo guardava identidade com o interior, embora estivesse mais arredondado e fosse mais alto (1,44 metro). A largura, porém, era menor (1,78 m) e o comprimento se mantinha em 4,79 m. A Avant, com o vidro traseiro em inclinação habitual de peruas, vinha em agosto do ano seguinte, mas não o 200: em seu lugar havia agora uma versão esportiva, a S4, com o motor turbo de 2.226 cm³ elevado a 230 cv e 35,7 m.kgf. Continua

Em escala
A primeira geração do 100 é a mais encontrada em miniatura. O primeiro sedã (em azul, acima, ou na versão da polícia de Ingolstadt, verde e branca, acima à direita) e o Coupé S (em verde, abaixo) foram reproduzidos pela Minichamps na escala 1:43. O cupê também tem uma versão da Anson em 1:18, com bom detalhamento e nas cores laranja e branca (abaixo). Da segunda geração, houve opção da Schuco em 1:43 (em marrom), e da terceira, um modelo em 1:43 da Conrad, em cinza.

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