Em 1987 o S-10 ganhava opção de câmbio automático de três marchas, muito apreciado pelos americanos também em picapes. No ano seguinte chegava um motor hoje bem conhecido aqui: o V6 de 4,3 litros, então com injeção monoponto e 150 cv. Era praticamente o lendário V8 de 5,7 litros com dois cilindros a menos. Sistema antitravamento (ABS) para os freios traseiros era introduzido em 1989, junto de novo painel (com mostrador digital, opcional) e o acabamento Cameo, com suspensão esportiva, anexos aerodinâmicos e bancos individuais de encosto alto.

No final da década de 80 o S-10 ganhava potência e apelo esportivo: tinha o motor V6 4,3, então com 150 cv, e opções de suspensão especial e bancos individuais

Um ano depois, o câmbio manual passava a ter cinco marchas, a potência do 2,5-litros subia para 105 cv e surgia a versão Baja, com pára-choque de impulsão, estrutura de caçamba, faróis auxiliares. A linha S-10 tornava-se realmente "quente" na linha 1991, com o lançamento da versão esportiva Syclone, da GMC, seguida no ano seguinte pelo Typhoon. Com turbocompressor no V6 4,3, atingiam 280 cv (leia a história destes e de outros utilitários de alto desempenho).

Ainda em 1991 chegava o Blazer de cinco portas, com maior distância entre eixos (2,71 metros), o que contribuiu para sua popularização entre as famílias. No ano seguinte a tração 4x4 e a reduzida ganhavam acionamento elétrico, por botões no painel, em vez de alavanca — ainda preferida por alguns por sua confiabilidade. Em 1993 vinham o câmbio automático de quatro marchas e a árvore de balanceamento para o motor V6, que passava a 165 cv.

A versão de cinco portas do Blazer só apareceu em 1991, tornando-o mais atraente às famílias; a tração 4x4 já oferecia comando elétrico

Segunda geração   A grande reformulação do S-10 ocorria na linha 1994 (um ano depois no Blazer). Os dois modelos eram notavelmente modernizados, com linhas arredondadas, vidros rentes à carroceria e uma aparência geral de acordo com os novos tempos. No interior também novo, um painel voltado ao motorista e soluções singulares como o difusor de ar "dentro" da tampa do porta-luvas. Continua

Toque brasileiro
O S10 foi vendido nos EUA também pela marca japonesa que havia fornecido seu antecessor à GM — a Isuzu — em uma curiosa inversão de papéis. O mais curioso, para nós, é que sua variação do picape, o Hombre, utilizava componentes da parte dianteira importados do Brasil, com o estilo dos modelos aqui lançados em 1995 e 1998 (veja fotos).

De início era um modelo mais simples, mas com o tempo recebeu equipamentos que atenuaram essa distinção. Vinha com os mesmos motores 2,2 e V6 4,3, cabine simples ou estendida e câmbio manual ou automático. Foi oferecido entre 1996 e 2000 — parece que os japoneses desistiram do negócio ao ver a reestilização da GMB para 2001...

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