O mais potente   Não era o único ponto criticado: o banco traseiro era muito baixo e com encosto vertical, alem de não trazer apoios de cabeça, e a suspensão, com um eixo rígido pesado demais, o fazia saltitar além do normal em pisos desnivelados, prejudicando o conforto. Ciente dos problemas, a GM buscou saná-los nos anos seguintes. Em abril de 1996 era introduzido na versão DLX o motor V6 de 4,3 litros, importado dos EUA, com 180 cv.

Mais potente motor em um carro nacional na época, o V6 de 4,3 litros e 180 cv trouxe novo padrão de desempenho ao Blazer, sendo logo estendido ao S10

Com torque de sobra — 34,7 m.kgf a 2.600 rpm — e a maior potência líquida até então em um veículo nacional de passageiros, o V6 transformava o pesado Blazer em um carro de respostas rápidas. Acelerava de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e só não passava de 180 km/h por haver um limitador eletrônico. Embora a marca produzisse o seis-em-linha de 4,1 litros do Omega e do picape Silverado, seu comprimento não permitia a adaptação, razão para o emprego do motor americano.

Seu sistema de injeção era o SCPI (Sequential, Central Port Injection, ou sistema central seqüencial de injeção no duto): monoponto, mas com pequenos tubos plásticos introduzidos nos dutos de admissão. Uma pequena válvula na extremidade de cada tubo era aberta no momento da aspiração de ar para aquele cilindro, o que criava um efeito seqüencial. O uso de árvore de balanceamento garantia um funcionamento suave e as velas eram de duração extra-longa (150 mil quilômetros).

A cabine dupla foi outra criação brasileira que acabou adotada pelos americanos. A tração 4x4 chegaria em 1998, com a conveniência do comando elétrico para engate da tração dianteira e da reduzida

Em setembro o S10 ganhava uma versão exclusiva para o Brasil: a cabine dupla de quatro portas. Neste caso a caçamba fora reduzida para manter o comprimento total do modelo de cabine estendida. O motor V6 já era disponível para o picape de cabine alongada desde julho, enquanto o turbodiesel chegava ao Blazer em novembro. Em agosto o Blazer DLX passava a dispor de câmbio automático de quatro marchas, com controle eletrônico. Continua

Em escala
S10 e Blazer em miniatura são raros, mas há algumas opções de modelos americanos. A chinesa Saico fez um S10 de cabine estendida caprichado. Na escala 1/43, em azul ou verde escuro, abre as portas e a tampa da caçamba. Esta é pintada imitando o cromado das proteções. Detalhes como retrovisores, limpadores de pára-brisa, logotipos e luz suplementar de freio foram lembrados. Tem bonitas rodas esportivas. Trata-se de um modelo 1999.

Também a HotWheels Mattel fez um modelo na escala 1/60. Branco e com adesivos, trata-se de um S10 de corridas Pro Stock. Não faltam os arcos de proteção, rodas largas e a caixa do pára-quedas localizada atrás. Muito interessante.

A famosa americana de plastimodelismo ERTL reproduziu o modelo 1995 do S10. Detalhadíssimo, também é um cabine-estendida, vermelho escuro na escala 1/24. Para montar com critério.

A Jada Toys, que reproduz veículos personalizados (saiba mais), oferece o S10 de 2000, já com a frente inspirada no Silverado, em duas versões da série Dub City (ao lado). Ambas em escala 1/24, são um vinho de cabine dupla e um preto de cabine estendida.

Ambos têm anexos aerodinâmicos, suspensão rebaixada e grandes rodas, que simulam as de 20 pol, no vinho, e as de 22 pol, no preto. Os acessórios internos e os detalhes cromados do motor estão presentes; as portas (apenas dianteiras no cabine-dupla) e o capô se abrem.

Colaborou Francis Castaings

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