Em março de 1997 ocorria uma evolução da suspensão de ambos os modelos, chamada pela fábrica de Hi-Flex, curiosamente só anunciada três meses depois. O eixo traseiro, superdimensionado por falta de opção adequada do fornecedor, tornava-se enfim adequado ao peso dos veículos, mudança identificada pelas rodas com cinco elementos de fixação em vez de seis. Com menor massa não-suspensa (menos 30 kg nas versões a gasolina e 10 kg na a diesel), melhoravam o conforto e a estabilidade em pisos não totalmente lisos.

O luxuoso interior do Blazer Executive: bancos de couro, ajuste elétrico no do motorista, console simulando madeira, opção de câmbio automático e de controlador de velocidade

No mesmo mês chegava o Blazer Executive, buscando o segmento de utilitários de luxo. Por fora, ganhava rodas com detalhes dourados, lanternas traseiras fumê e faixas decorativas. O interior exibia revestimento dos bancos em couro, ajuste elétrico do assento do motorista (mantendo a regulagem do encosto por alavanca) e console com moldura simulando madeira. O motor era o V6 4,3 e, a partir de agosto de 1997, havia opção de controlador de velocidade e câmbio automático. Por outro lado, nesse ano desaparecia a opção do diferencial autobloqueante, medida que prejudicou em muito sua tração em curvas fechadas e pisos irregulares.

Em 1998 o motor 2,2 ganhava injeção multiponto, passando de 106 para 113 cv e mantendo o torque. Em maio desse ano era enfim introduzida a versão 4x4, de início apenas no Blazer V6. A tração dianteira era acionada por um botão elétrico no painel (a até 80 km/h), assim como a reduzida (com veículo parado), e incluía roda-livre automática em modo 4x2, para desligar o diferencial e o cardã dianteiros. Nada de alavancas adicionais no console ou da incômoda — embora mais confiável — roda-livre acionada nos cubos de roda.

"Boca de tubarão" é como ficou conhecida a grande tomada de ar no pára-choque dos modelos 1999, que apostavam em um estilo mais imponente e intimidador

A primeira renovação   Após três anos, Blazer e S10 estreavam sua primeira alteração de estilo na linha 1999. A mudança se limitava ao conjunto dianteiro, com grade maior e tomada de ar do pára-choque formando uma "boca de tubarão", como apelidada por alguns. Havia ainda novas rodas, faróis de neblina e luzes de direção com lente incolor. Pouco depois, em abril, chegava a bolsa inflável para o motorista, nos Blazers DLX e Executive, e o sistema ABS nas quatro rodas (em vez de só nas traseiras), nessas versões e no S10 DeLuxe, também como opcional.

Um mês depois o S10 ganhava a versão Executive, com acabamento equivalente ao do Blazer, cabine dupla e motor V6 4,3. Incluía revestimento dos bancos em couro, ajuste elétrico do banco do motorista e ABS nas quatro rodas. Na linha 2000 esse picape passava a oferecer câmbio automático e controlador de velocidade, enquanto o Blazer tinha a suspensão traseira suavizada, com molas parabólicas em vez de semi-elíticas.
Continua

Conversível
Que tal um S10 conversível? Talvez inspirado pelo picape-roadster SSR da Chevrolet, um americano de Pottstown, na Pensilvânia, transformou seu Isuzu Hombre 1996 (idêntico em estilo ao S10 nacional) em um carro esporte a céu aberto — ou o mais próximo disso que pôde. A carroceria foi rebaixada em 15 cm, teve a capota cortada (pode ser aplicada quando desejado) e a caçamba encoberta, além de ganhar lanternas traseiras de Toyota Supra no pára-choque. As rodas de 18 pol receberam pneus de série 35. Imaginação não tem mesmo limites...

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