O Hemi de 331 pol³ (5,4 litros) com as modificações citadas, além de coletor de admissão especial e escapamento duplo de baixa restrição, ganhava um tempero que o impulsionava a 200 km/h e fazia acelerar de 0 a 96 km/h em menos de 10 segundos, comprovados em testes da imprensa. O câmbio automático Powerflite, com duas marchas apenas, recebia reforços e a suspensão era mais baixa e firme, para um comportamento dinâmico bem acima da média da época.

Um ano depois, ainda sem alterações de monta no estilo, surgia a denominação com letras seqüenciais: o 300B de 1956 trazia também um motor de 5,8 litros e até 355 cv

Em 1956 a Chrysler dava início ao que se tornaria conhecido por letter series, ou série letra: o número 300 vinha sucedido por uma letra seqüencial, iniciada por B. Além da designação e de novas lanternas traseiras, o 300B ganhava um motor de maior cilindrada — 354 pol³, 5,8 litros —, com potência de 340 ou 355 cv, de acordo com a taxa de compressão e o escapamento utilizados. O torque máximo era de respeitáveis 53,2 m.kgf e o câmbio oferecia uma terceira marcha, podendo vir como automático ou manual.

Apesar do aspecto elegante, o tempo começava a passar para a linha 300. Assim, uma remodelação com o Forward Look — traduzível por estilo avançado — da Chrysler caía bem ao modelo na linha 1957. Exner havia feito um dos mais apreciados carros americanos daquele tempo e, para muitos, o mais bonito dos 300. Tinha um imponente desenho, grade dianteira invertida, quatro faróis, "rabos de peixe" e mais ornamentos. Agora chamado 300C, oferecia pela primeira vez uma versão conversível.

Em 1957, o Forward Look proposto por Exner, com grade única e quatro faróis; o motor crescia para 6,4 litros e 390 cv na versão mais "brava"

O motor crescia mais uma vez: passava a 392 pol³ (6,4 litros), 375 cv e 58 m.kgf de torque, suficientes para chegar a 96 km/h em 7,7 s. Se dotado de taxa de compressão mais alta (10,1:1 em vez de 9,25:1), comando de válvulas mais "bravo" e escapamento especial, ganhava 15 cv e podia vir com câmbio manual. Em caso contrário, o automático era comandado por botões. O chassi era novo, com barras de torção como elemento elástico da suspensão dianteira. O carro estava também mais pesado, chegando a duas toneladas no caso do modelo aberto. Continua

Em escala

Os primeiros modelos da série são os mais comuns no mercado de miniaturas. A Racing Champions (acima) produziu, na rara escala 1:64, o 300 de competição de 1955, campeão na Stock Car. A Team Caliber também ofereceu modelo similar.

O 300B de 1956 consta do catálogo da Maisto, em 1:18, com bom padrão de detalhes. Branco ou preto com interior bege, permite notar pormenores como os instrumentos do painel e o aro de buzina no volante. Os detalhes cromados vão desde os pára-choques e grades aos frisos laterais e molduras de vidros. Para ser exposta com capricho.

A marca lançou há cerca de dois anos o modelo de 1958 na escala 1:60. Na cor preta, o cupê tem rodas que imitam alumínio, grade e pára-choques cromados. Honesto para a escala.

A ERTL faz, também em 1:18, o 300C de 1957, em preto com interior branco (primeira foto à direita).

Pertence à série American Muscle, que inclui outros modelos de alto desempenho das décadas de 1950 e 1960. É disponível ainda na escala 1:43, belo e detalhado.

As miniaturas da Danbury Mint são de alto nível, com acabamento primoroso, riqueza de detalhes e, claro, preço que acompanha. A marca faz em 1:24 o 300B de 1956, preto por fora e bege por dentro; o 300C de 1957 conversível, branco com interior bege; um cupê do mesmo ano, laranja com branco, todo personalizado com acessórios modernos (acima); e o 300D 1958, vermelho com interior também bege (abaixo).

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