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300F andava muito bem: mesmo o conversível, mais pesado, acelerava de
0 a 96 km/h em apenas 7,1 s. Permanecia uma versão de 375 cv e três
marchas, que, como a outra, usava dois carburadores de corpo
quádruplo, escapamento mais livre e comando "bravo". No conversível, a
tampa do porta-malas simulava a forma de um estepe. No interior havia
quatro bancos individuais, com o console central estendendo-se até a
traseira, e um enorme velocímetro em forma de semicírculo, com os
demais instrumentos dentro dele. O mercado respondeu com um
crescimento de 75% nas vendas.
Já no ano seguinte aparecia um novo estilo: o 300G abandonava o
desenho de Exner e exibia uma frente inusitada, com quatro faróis em
linha inclinada e formas imponentes; atrás as lanternas deixavam de
ocupar os "rabos de peixe". O interior trazia confortos como apoios de
braço dianteiro e traseiro, lavador do pára-brisa, relógio elétrico e
opcionais como ar-condicionado, ajuste elétrico do banco do motorista
e trava elétrica das portas. Ambas as versões de motor — 375 e 400 cv
— usavam admissão forçada. O câmbio francês já saía de oferta, dando
lugar ao de três marchas da própria Chrysler com reforços. Na versão
mais potente vinham ainda pneus 8,00-15, barras de torção dianteiras e
molas semi-elíticas traseiras mais firmes.
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