O grupo propulsor só pesava 260 kg; os cabeçotes e a carcaça eram
fabricados em liga de magnésio, e as bielas, em titânio forjado. A
alimentação era feita por uma injeção mecânica indireta Bosch. A caixa,
ou transeixo, tinha cinco marchas,
duas semi-árvores e diferencial autobloqueante.
A velocidade máxima da versão curta era de 310 km/h, e a do cauda-longa,
350 km/h. |
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A versão de
traseira curta evidencia os dois defletores ajustáveis, recurso logo
proibido pelo
O início nas
pistas
No mesmo mês o 917 foi a Le Mans fazer testes. O piloto alemão Rolf
Stommelen conseguiu obter 370 km/h na reta de Mulsanne, a velocidade
mais elevada nesse trecho até então. Sua estréia foi em
Spa-Francorchamps, na Bélgica, em 1969. E foi decepcionante: não
conseguiu terminar. Logo depois foi enfrentar Nürburgring. Pilotos de
renome o acharam instável e perigoso e preferiram continuar a conduzir
o bom 908, muito conhecido e confiável. A fábrica impôs a Frank
Gardner e David Piper levar o 917 para a pista. Conseguiu apenas o
oitavo lugar. |
O apertado interior do 917: fartura de instrumentos, o banco concha instalado mais à direita e a alavanca de câmbio desse lado |
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Em 1970 Piëch foi pedir ajuda ao SERA (Service D'Études et Recherches
Aérodynamiques, Serviço de Estudos e Pesquisas Aerodinâmicas), empresa
de consultoria francesa do ex-construtor Charles Deutsch. Seu intuito
era vencer em Le Mans a qualquer custo e melhorar a estabilidade
direcional do 917. A carroceria sofria muitas modificações, a
aerodinâmica estava mais estudada e o carro mais estável – e mais
bonito. Com linhas mais retas, não parecia mais um "super 908", mas
mantinha o ar da Porsche. |
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