A segunda geração
O Ascona B
chegava em setembro de 1975, no Salão de Frankfurt. Permanecia com
versões sedã de duas e quatro portas, mas agora sem a perua — talvez
porque a derivada do Kadett já atendesse ao segmento, ao lado daquela
da linha Rekord. As dimensões cresciam bastante para o afastar do
modelo menor da Opel: 19 centímetros no comprimento, quatro na largura
e nove na distância entre eixos (a altura se mantinha). Também estava
mais pesado e oferecia maior espaço no porta-malas, de 307 para 380
litros. O estilo não trazia inovações, mas seguia as novas tendências
da época, como nos faróis retangulares, maçanetas mais integradas e a
redução de vincos nas laterais. A frente havia sido inspirada na do
Rekord de 1972, de modo a ampliar sua diferenciação ao Kadett.
As opções de motores eram as mesmas da primeira geração, mas o de 1,6
litro perdia potência, caindo para 60 cv. Em 1977 vinham um inédito
2,0-litros (de 1.979 cm³,
sem relação com o da geração seguinte), em versões de 90 e 100 cv, e o
1,6 de 75 cv, com carburador de corpo duplo. Um ano depois estreava o
primeiro diesel do Ascona, um 2,0 com 58 cv. Interessante é que os
motores 1,6, 1,9 e 2,0 tinham o mesmo curso de pistões (69,8 mm) e o
último deles era um exato 3,0-litros do futuro
Omega (que chegaria ao Brasil)
com dois cilindros a menos. Essa geração vinha de série com pneus
radiais 165/80-13, com uso dos 185/70-13 nas versões superiores.
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