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O Sport (duas fotos superiores) ganhava rodas de 16 pol para 2002, ano em que também surgiam o pacote CD (nas demais fotos) e o câmbio automático para o Astra

Por fora, recebia um conjunto aerodinâmico da alemã Irmscher com defletores dianteiro e sobre a terceira porta e saia no pára-choque traseiro, além de rodas exclusivas de 15 pol, lanternas traseiras com seção incolor e moldura negra nos faróis. No interior, fundo branco dos instrumentos, seção central do painel em cinza e revestimento especial dos bancos procuravam um ar diferenciado, mas longe dos requintes do antigo GSi, como painel digital e bancos Recaro. Além disso, o Sport deixava de lado alguns itens do GLS, como computador de bordo. Mas a verdadeira decepção era acelerá-lo. Talvez para conter o preço, a fábrica decidiu usar o motor de oito válvulas e 112 cv no lugar do 16V de 128 cv. Assim, o "esportivo" andava menos que uma versão "comportada" da mesma linha — completo contra-senso. Ao contrário do GLS 16V, era um cordeiro em pele de lobo...

Na linha 2001 o Astra ganhava novos equipamentos de série (como conta-giros e volante regulável na versão GL e repetidores laterais das luzes de direção) e opcionais, como comandos de áudio no volante na GLS. Surgia também o Sedan GL a álcool, cujo motor 1,8 rendia os mesmos 110 cv, mas seu torque passava de 15,8 para 16,8 m.kgf. O combustível vegetal parecia apto a voltar, estimulado por vantagens fiscais, mas a GM recomeçava pela versão básica, que faria grande sucesso entre os taxistas. O 2,0 16V subia para 136 cv. Em abril desse ano o Astra dava origem à minivan Zafira e, como nela, o motor 2,0 de oito válvulas passava a render 116 cv.

Maiores novidades vinham para 2002. Em vez das versões GL e GLS, eram oferecidos um só acabamento básico e o "pacote de luxo" CD, aplicável aos motores 2,0 de oito e 16 válvulas (permaneciam o básico 1,8 a álcool e o Sport). Com o pacote, o Astra ficava bem mais luxuoso e agradável, para o que concorria o uso de tons claros de cinza no interior, em vez de preto como nos anos anteriores. O motor de 116 cv podia ainda vir com câmbio automático de quatro marchas dotado de inovador controle de neutro: passava ao ponto-morto enquanto o carro estivesse parado e o motorista com o pé no freio, para poupar combustível. Junto dele havia o controlador de velocidade. E as rodas de toda a linha cresciam em uma polegada: 15 nas versões básica e CD de oito válvulas, 16 na Sport e na 16V, neste caso com pneus 205/55. Continua

Na Austrália
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Opel na maior parte da Europa, Vauxhall no Reino Unido, Chevrolet na América Latina. Além dessas marcas, o Astra foi e é vendido também pela australiana Holden, que pertence à GM desde 1931. A primeira geração (localmente designada como TR) foi lançada lá apenas em 1996. A segunda foi designada TS e, como nos mercados europeus, versões "quentes" fizeram parte da oferta — caso da SRi Turbo de 2,0 litros e 192 cv, nas fotos, inserida em 2003 com as carrocerias três-portas e conversível. Dessa geração não foram vendidos perua e cupê. Em 2004 os australianos receberam o terceiro Astra (AH), mas continuaram com o segundo em oferta, importado da Polônia em versões de quatro e cinco portas como Astra Classic. Com preço acessível, representava a GM local na briga contra os baratos carros coreanos. Mas no ano seguinte, com a aquisição da Daewoo pela corporação, a Holden lançava o Viva, um Lacetti da marca coreana com o emblema australiano, deixando de vender o Astra antigo. As versões cupê e perua do novo agora são oferecidas, incluindo o cupê turbo de 200 cv.
Na Rússia
O mercado russo tem uma peculiaridade: a segunda geração do Astra só começou a ser produzida lá em 2004, pela GM-AvtoVAZ, como Chevrolet Viva. O desenho era o mesmo do alemão, só que retocado nos pára-choques e com a gravata-borboleta na grade sobre um friso cromado, mais destacada que no brasileiro.

Com motor 1,8-litro de 125 cv, vinha bem-equipado: freios ABS, controle de tração e direção eletroidráulica de série desde a versão básica. Hoje, porém, a Opel vende naquele país apenas o Astra de terceira geração. O Chevrolet Lacetti, na verdade um produto da coreana Daewoo, assumiu o espaço do antigo.

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